Só consigo me sentir assim,
Brincando no jardim,
De bem-me-quer e mal-me-quer
Tão confusa, perco em mim,
Sem uma explicação qualquer!
Pra não fugir do que me segura,
Pra desenhar toda a tortura
Na morbidade do tempo morto
Sem sentir as partes do meu corpo
Na manhã de sol sem calor,
Já não sei o que é o amor,
E na manhã de frio sem arrepio,
Onde é o meu esconderijo?
Só consigo me sentir assim,
Brincando no jardim,
De bem-me-quer e mal-me-quer
E lambendo melado de colher,
Esquecendo interrogações a mim,
E observando no espelho do amigo,
A minha face triste sem cura...
Hoje, sou a pior das criaturas...
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