Um dia passou um furacão,
Na demência da imaginação
Do amigo que era inimigo,
Passeio de carroça contigo,
De quando parti seu coração!
Caminhei sozinha ao relento,
A espera de um experimento
E só encontrei um bom amigo
O Sapo na beira do rio,
Que leu todo meu pensamento!
Falou de tristeza sem razão,
Mas nada entendeu o meu coração!
Caminhei e voltei pra casa,
Sorrindo, nada me arrasa!
Olhei pro Boiadeiro a cavalo,
E meu Pai com chicote e bravo,
Pedi a sua benção e ele calado,
Queria ver Boiadeiro desnorteado!
No tempo que não existia motor,
E apenas um cavalo a acelerar,
No tempo que pistas eram trilhas,
Acelerou ao encontro do amor!
E no outro dia de manhã,
O Sapo língua de trapos,
Abandonou a sua casa no rio,
Pensou ter um melhor amigo,
E sem saber que era visto como ‘atoa’,
Sapo foi morar em frente a casa, na Lagoa!
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