Tuesday, July 31, 2007

Segredos No Meu Abajur...


Ah, quem sou eu? Muito prazer eu sou uma Menina e me chamam de Vida!Uhm! O que eu faço do meu tempo ou o que eu já fiz? Bom, deixe me pensar... Poderia começar lhe contando que eu já escrevi três livros? Sim, mas não se assuste porque eu nunca plantei uma árvore; á não ser um feijão no algodão aos meus nove anos, e sinceramente eu não tenho pretensão de ter filhos com o seu filho aos meus dezenove anos, afinal de contas a Senhora nem tem rugas para ser avó!
Mas muito prazer em conhecê-la, fico de verdade muito feliz em saber que não a surpreendi com o meu all star cor de rosa e o meu jeans meio desbotado, embora o meu cabelo esteja muito bem escovado e eu nunca saio de casa sem maquiagem, mas é que alguém me assustou e eu sinceramente deveria ter me posto ao meu lugar de nada pensar antes de conhecê-la não é mesmo?
Mesmo que os meus pensamentos tenham sido carinhosamente apenas curiosos, sim, eu não deveria ter feito uma imagem na minha imaginação, afinal, a Senhora está sendo tão legal comigo e porque isso? Eu por um acaso mereço tanto carinho? Não precisa me agradecer de nada não, apenas existe uma coisa neste mundo que ás vezes muitas meninas desconhecem, eu estou falando do amor ao invés da corrupção de um coração por qualquer valor...
Não me olha assim, eu não estou lhe fazendo nenhum favor! Talvez eu possa lhe dizer que o amor é uma mágica do absurdo que ao ser correspondido é como os segredos que eu guardo no meu abajur!
A Senhora está ansiosa pra me convidar pra um chá? Tudo bem, eu vou dispensar todas as cerimônias, pois, eu também estou muito ansiosa pro interrogatório começar ou seria uma suave conversa?
Sei que eu sou uma Menina de dezenove anos meio maluquinha, e eu gosto do woodstock e eu queria estar lá por um dia correndo no gramado verde se por um acaso eu tivesse a chance de por um dia entrar e ir e voltar numa daquelas máquinas do tempo daqueles filmes da sessão da tarde, a Senhora sabe como é não é? Bom, eu falo das máquinas do tempo desses filminhos de ficção, por quê? Ah, eu não acredito! Caramba! Que tudo! A Senhora participou do woodstock! Seria muito pedir para me contar como foi?
Legal, eu já imaginava que isso fosse mesmo acontecer, então, este é nosso primeiro segredinho, que emoção!
Nossa, eu fico aqui imaginando como deve ter sido complicado no começo essa sua aventura, mas, então logo vejo nos seus olhos que a Senhora sabe muito bem que por amor algumas loucuras não são em vão...
Obrigada! Eu aceito o de hortelã, sabe como é eu preciso manter a forma e a hortelã ajuda a queimar as calorias, e eu muito preciso desses cuidados porque muitas vezes o seu filho me deixa tão ansiosa que eu me vejo como a Bridget Jones comendo chocolates na solidão do meu controle remoto da televisão que nunca passa nada em nenhum canal aberto e a barra de chocolates, claro.
Por favor, não ria de mim, eu sou mesmo uma boba menina apaixonada, mas, eu tento na maioria do tempo não contar isso pra ele, porque embora a Senhora seja a mãe dele e está na torcida pra vê-lo sorrir toda vez que eu disser eu te amo, mas olhe o meu lado? A Senhora já teve dezenove anos e sabe como é complicado lidar com os sentimentos e sabe também que não devemos contar demais aos homens como o amamos porque eles sofrem da síndrome do tapete, sabe aquela de pisar nas meninas ás vezes ou mesmo deixar a gente de férias na Sibéria? Então, não duvide o seu anjinho ás vezes é tão malvado comigo!
Uhm! E não que eu também não seja orgulhosa, difícil e complicada, mas ás vezes eu fico um pouco insegura em saber se devo telefonar e se por um acaso ele vai me mimar? Queria muito que essas dúvidas não existissem, mas talvez a Senhora me fale que elas são necessárias pra magia desses minutinhos da nossa juventude e assim se um dia a gente puder envelhecer iremos perceber o quanto nossas bobeiras sem razão por algum motivo nunca foram em vão?
Ufa! Isso me conforta tanto, a Senhora é tão legal comigo e ao menos nem me conhece ou será que de outra forma inusitada muito me conhece?
Talvez mais do que eu imagine e com palavras não se explique, e o importante é que eu tenho motivos para admirá-la! E se um dia tudo isso acabar, saiba que boas lembranças vão ficar, mas se um dia isso tudo continuar, saiba que de mim, vários motivos terá para se orgulhar...
Não, nada disso é uma propaganda, eu não precisaria fragmentar a minha imagem para que a Senhora me conhecesse, pois se assim fosse, eu teria ido à minha casa hoje; trocado de roupa, esperado a noite chegar para poder experimentar o meu salto agulha número treze e meu vestido preto de paetês que brilham muito. Azar talvez, para quem pensa que eu estou incomodada com alguns comentários infantis que fizeram da Senhora, porque tudo o que eu vejo é muito diferente do que me contaram e, á cada minutinho que passa, eu me sinto mais a vontade em estar com meu all star, o meu jeans desbotado e tomando um chá de hortelã ao seu lado...
Deixe me rir? Porque sinceramente eu não imaginei que a Senhora tivesse um astral tão fluido e colorido ao ponto de fazer um brinde usando xícaras de chá?
Isso tudo é muito divertido, e o mais legal é que não é parte da minha imaginação, é tudo real e está acontecendo nesse minuto ao que meus olhos podem ver...
Yeah, vou lhe contar sobre a minha grande paixão pelo surf, é que eu nasci num lugarzinho longe daqui chamado Hawaii e desculpe se um dia eu tiver a pretensão de levar o seu filho para Oahu e numa casa cor de rosa de frente pro mar, de madrugada tocar guitarra e ligar o som bem alto sem que ninguém venha reclamar?
Tudo bem, não fique triste não porque eu sempre deixarei um lugarzinho feliz e cheio de flores para recebê-la com o mesmo carinho que me oferece este chá...
E eu nunca pensei que a Senhora pudesse ser uma pessoa tão linda assim, não por fora porque o físico é apenas produto de tudo que nos atrai nas vitrines e isso é até divertido, mas eu falo do que a Senhora é no interior, o que pude perceber e como eu pude me sentir tão livre pra não usar nenhuma máscara para esconder, é muito bom quando não precisamos ser tentados a fazer o que não queremos...
Uhm! E muito prazer; como eu já falei, eu sou uma Menina de dezenove anos, meu nome é Vida e agora estou feliz por saber que sou parte do que o faz sorrir...
Desculpe apenas por não poder contar quais são os segredos no meu abajur, mas, pelo que eu sei a Senhora também teve dezenove anos e desligava o abajur de vez em quando para ficar por um tempo pensando...
Aloha!

Feliz Aniversário!






Manhã pouco ensolarada, chuvosa, flores coloridas no jardim, o vento que entrava pelas frestas da porta da sacada do meu quarto trazia uma mensagem de carinho, mas, eu mal poderia saber que as palavras, as pessoas e os sinais se perderiam num redemoinho. Hoje é o meu aniversário de treze anos e ainda estou com uma preguiça de acordar, levantar da minha cama quentinha e deixar o ursinho fofo que eu ganhei da Lud aqui sozinho debaixo do meu edredom...
‘Bom Dia!’Talvez o segredo pra um aniversário feliz depois de tentar esquecer aqueles sonhos antigos que eu sempre quis?
Ser a garota mais popular da escola, escrever um livro de memórias, ter mais de cinco amigas a minha volta, inclusive todas andando comigo para todos os lugares badalados da cidade, como se fossem minhas bobas da corte? E mesmo assim, duas delas seriam amigas de verdade, amigas para a vida inteira! Seriam as amigas que sempre entrariam em atrito comigo, as quais eu contaria todos os meus segredos, e também saberia os delas, enfim, como se fossemos uma sociedade secreta três amigas em uma, que sempre estariam juntas pro que der e vier, mesmo que coisas horríveis pudessem acontecer ao longo desse caminho...
Olhar para as garotas de dezesseis anos quando se tem apenas treze, é algo desesperador porque você ainda não deixou o seu corpo de criança e nem é uma mulher, é o começo do que vão denominar adolescência e isso é sinônimo de; ‘a patinha feia’...
Mesmo que você não saiba que é quase certeza que aquela menina da escola que era a mais bonita, talvez daqui a uns três anos, se torne a mais feia enquanto você ao colocar um biquíni e desfilar na praia no festival de verão da sua turma, seja considerada uma sereia!
Sabe de uma coisa?
Meu aniversário de treze anos será o mais feliz de toda história de um livro aberto...
Quem será a Menina mais com mais sorte do que eu a comemorar seus treze anos três dias seguidos?
Muito legal, muito divertido, e talvez não fosse por acaso esbanjar por aí um bom humor e o ar da minha graça ao fazer treze anos e comemora-los com as minhas grandes amigas?!
Na sexta-feira fomos ao cinema de tarde logo após uma prova enorme na escola. Foi uma tarde super bacana, almoçamos no Mac Donalds e assistimos a um filme muito interessante que se chama; Dez coisas que eu odeio em você!
Imaginem que pela manhã na escola foi uma farra só, minhas amigas muito empenhadas em me fazerem feliz assim como eu me esforçaria e empolgaria se hoje o aniversário fosse de uma delas e considerando que eu sou libriana com ascendente em leão, eu gostei muito e até me emocionei com os parabéns no meio da quadra da escola que aglomerou todos os gatinhos do segundo grau e outras pessoas que eu não conhecia, mas, que fizeram amizade para serem convidadas para a festinha que eu daria a noite em minha casa.
Não posso nem por um impulso negar o quanto fiquei tímida quando minhas amigas cantaram o famoso; ‘com quem será?’, e minha amiga-irmã a Lud no meio daquela confusão errou o nome do menino, individuo que nem estava vivo e presente no minuto de aflição, porque eu não sei explicar, mas parece que a voz da Lud se sobressaiu entre as demais e quem estava perto olhou com um olhar de espanto como se pensasse; ‘mas eu pensei que fosse gostasse do ...’, é pensou errado ou certo demais, eu nem sei contar como que poderia ser isso, o fato é que seja quem for, eu literalmente senti vontade de sair correndo e me esconder atrás da árvore e ainda assim não poderia porque o menino mais gatinho da escola não saía de lá e então, eu não poderia abusar da minha data de aniversário para tirar uma casquinha da árvore, ou melhor, do menino mais gatinho...
No entanto o lado ‘pop’ de toda essa timidez confundida com vergonha e estampada nas minhas bochechas vermelhas e me deixou bem alegre, e arrebitou o meu nariz além de deixar os meus olhos brilhando como se isso fosse assinar o nome nas estrelas de cimento de Hollywood!
Quando o sinal do recreio tocou, o menino mais gatinho da escola veio falar comigo e eu muito encantada com ele deixei o meu coração pulsar, mas pouco eu poderia saber aos meus treze anos de idade que ele era um menino frio e que nunca saberia em amar?
O menino me deu um beijinho no canto esquerdo do meu rosto e eu fiquei tão sem graça, e mais ainda quando ele decidiu quebrar as regras e me levar até a minha sala de aula, de modo que todas as meninas me vissem com ele no corredor da escola, no entanto, eu não sei explicar por qual razão pra minha festinha eu nem lembrei de convidar...
Agradecida por toda a gentileza eu me despedi e como se alguma coisa faltasse no ar, claro que era o convite pra minha festa e não beijo estilo selinho que eu esperei muito, mas ele não passou nem perto de me dar, então, entrei para a sala e a prova enorme já tinha sido entregue! A professora com ar de quem queria muito fazer uma piada sem graça sobre o acontecido apenas sorriu e disse meus parabéns, no minuto que peguei a minha prova, meu lápis e minha caneta, guardei o meu estojo e fiquei matutando uns vinte minutos antes de começar a escrever alguma coisa, se os parabéns não eram apenas pelo meu aniversário, enfim, optei por acreditar em ironias para que eu pudesse mesmo ter uma boa estima e fazer uma prova feliz. Em momentos de tanta tensão, se iludir um pouquinho e se sentir a própria Hilary Duff nunca fez mal a ninguém...
Simples porem importante é lembrar de como é divertido ganhar cartas no dia do seu aniversário e a que eu mais gostei foi a da minha prima Liza!Curiosos vocês não? Tudo bem, eu vou contar por que...
Sabe aquele menino que a Lud disse o nome no meio do com quem será mais bobo da minha vida? É ele ia estar numa festinha no sábado e a minha querida prima do meu coração me deu um convite!
Diz uma coisa? Vocês repararam que somente a Lud e mais duas amigas sabiam do segredinho não é? Então, tudo faz tanto sentido, eu tinha uma enorme admiração pelo menino que via poucas vezes ou em situações de perigo quando eu me perdia no shopping entende ou mesmo na praia...
Enquanto isso o menino mais bonito da escola era apenas algo do meu ego interno que eu queria como todas as outras meninas que concorriam a ser a menina mais bonita da escola, queriam, mas tudo bem, o gatinho de belos olhos azuis deu moral foi pra mim!
Muito normal toda essa confusão no dia do aniversário de treze anos de uma menina!
Disfarcei toda a minha empolgação quanto a festinha quando a Liza me entregou o convite, mas por algum motivo ela olhou nos meu olhos e deu a risadinha de sempre e disse;’ eu sei o que você está pensando...’ Talvez, ela soubesse mesmo e eu fosse a única pessoa que não tinha me dado conta de como isso era colorido dentro de mim, enquanto eu perdia num mundo cor-de-rosa que cada vez mais tinha a pretensão de se tornar mais rosa?
Nada respondi a aminha prima querida, apenas agradeci e logo confirmei a minha presença na festa e com ar de ironia como se me espetasse com espinhos de rosas para que eu gritasse o que eu pensava lá no esconderijo mais abstrato da minha mente, Liza novamente deu aquela risadinha e disse; ‘ mas você nem vai esperar pra ver se a Fran vai à festa também? Porque a Tatá não sabe se vai ainda...’ e eu respondi com carinha de menina triste e bobona; ‘ pensei que você estivesse me convidando pra que eu pudesse me divertir, um presente de aniversário!’ Liza respondeu com um olhar irônico e debochado; ‘ sei disso, mas é que você sempre vai se a Fran for...’ e eu tentando soprar as peças do quebra-cabeça ao ventilador sorri e falei; ‘ ah, prima! Sabe o que é? Eu quero muito ir com você!’ Isso não foi uma boa resposta, apenas serviu como uma piada para daqui alguns anos, mas, o importante é que tanto o meu aniversário na sexta-feira como esta festa estranha do sábado, foram super divertidas!
Não pude me aproximar do menino que eu não contava o nome pra ninguém, embora eu e a Lud tivéssemos um caderno-diário que já foi pra diretoria da escola e ao diretor eu implorei por um pouco de consideração ao que eu chamei de amor, contando uma historia muito mal contada sobre os ingressos que estavam na capa do caderno e querendo comover o diretor de que um dia ele teve um primeiro amor?
Não que eu tenha o convencido, mas ele observou o meu boletim e percebeu que eu era uma excelente aluna a qual não poderia ser chamada de ‘nerd’ apenas porque odiava leite, e por isso não o bebia todos os dias no recreio e nem mesmo usava óculos com fundo de garrafa, embora tivesse aquele aparelho horrível na parte inferior da boca onde trocava as borrachinhas toda a semana e era um tédio ir ao dentista!
No domingo, almocei na casa da minha prima com toda a minha família porque era aniversário de um Tio nosso, e claro, mimando a minha pessoa feliz, eles cantaram parabéns pra mim e a Liza teve a brilhante idéia de soltar um nome, a quem mais tarde eu encontrei na fila do cinema quando fui assistir outra vez ‘dez coisas que eu odeio em você’...
Sinceramente eu nunca acreditei em coincidências, mas nesse dia antes da sessão começar, a Fran que não poderia faltar no meio dessa confusão e a Lud também, elas levaram eu até a Alemdalenda, e me deram uma ficha pra máquina que fazia adivinhações sobre o amor. Olhei meio desconfiada para as meninas e dei uma risada bem sem graça, depois coloquei a ficha e ao ler a cartinha os meus olhos grudaram naquilo como se eu tivesse lido uma profecia sobre a minha vida num futuro não muito distante... Mas logo eu dei outra risada e ainda perguntei as meninas se era mesmo possível toda aquela bobagem ser verdade!
Assistimos ao filme e o menino não estava na mesma sessão...
Critiquei a tal carta o tempo inteiro, mas, alguns anos depois eu descobri que quando se tem treze anos pouco se sabe sobre a vida e isso é normal, é uma fase de descobrimento onde tudo é novo e cada minuto é importante com as suas melhores amigas e não com o que você realmente quer ser e passar ao mundo...
Mas aos poucos você aprende a ter e resgatar ao mundo sua própria individualidade e então deixa de lado sua cor preferida no seu estilo de vida e passa a colorir o seu dia com todas as cores de uma aquarela de sorte e felicidade que um dia lhe mostrará um mundo com a sua cor preferida, no entanto, perdido no meio de outras cores que correspondem as suas conquistas e valores aprendidos ao longo do tempo e você aprenderá que sua cor escolhida realça muito mais...
E não é curioso demais dizer que você talvez não tenha treze anos outra vez para voltar a trás e reparar o que na verdade não era erro e sim uma das formas em que você começou a se relacionar com a razão e o coração e o mundo e as pessoas e o tempo e o tudo que hoje lhe mostra quem você é!
Mas é curioso dizer; que tentar não cometer o mesmo erro de uma menina de treze anos, pode ser uma aventura muito emocionante porque a insegurança é o medo de amar em qualquer idade...
Amanhã, vou completar vinte anos e nesse dia eu quero apenas agradecer por ter aprendido a ter coragem de deixar fluir todos os meus sentimentos sem medo de dizer que eu ainda sinto saudades do meu tempo de menina, mas que tudo eu aprendi com as lições que o tempo nos ensina, e então brindar o meu; Feliz Aniversário!

Sunday, July 29, 2007

Menina do Vestido Dourado!


‘Querida assim você mata o vestido!’
Menina olha com ar desconfiado,
Sua mãe com um conselho amigo,
Sobre a ‘bolsa-woodstock’ e o estrago!
Talvez Mamãe não goste de rock?
Ou o woodstock ficou pelos anos setenta?
Talvez ao vestido a bolsa nada acrescenta?
Mamãe não sabia o que estava dizendo,
Pra Menina que estava feliz em ser ‘pop’,
Numa noite que nada escutaria além do rock!
Mas o que mais vale nessa vida é o momento,
Que se constrói em algum fundamento?
Ou que se esquece em qualquer ombro amigo,
Quando o seu próprio coração corre muito perigo?
Talvez por isso a razão sempre insista,
Por um brinde a coca-cola gelada com as amigas,
Antes que pelo orgulho a Menina ainda desista...
De se olhar no espelho e se sentir confiante,
De ser estrela do mais belo dos últimos romances?
Mesmo que a vida lhe dê máscaras esquisitas,
Quando você sempre foge pro banheiro com amigas!
E então não veja o telefone várias vezes por você chamar!
Talvez no primeiro minuto você se assuste,
Mas atenção, nunca é tarde pra amar...
Isso é importante; que o coração da Menina escute!
E com as amigas numa mesa do mais chique bar,
Menina meio abobalhada mexe no celular sem parar,
Esperando por um alguém que de novo não a chama,
Pois seu melhor amigo já disse que ela o ama!
Mas o bobo do outro lado não desconfiou,
Que o aviso era pra ele que até agora não se tocou!
E o tempo continua passando devagar,
Enquanto isso muitas músicas vão tocar!
Maninho canta pra Menina se animar,
E as páginas do mais incrível livro não fechar!
Menina das histórias das mais perfeitas memórias,
Escorre pela face de Barbie, lágrimas do coração!
Das bobeiras do Menino e Menina sem razão!
Mas o que fazer pra Menina ajudar?
Melhor amigo já disse pra ela telefonar,
Menina sorri e abraça as amigas a rir,
Depois enche os olhos bem devagar,
Com as lágrimas da indecisão sem razão,
Menina apenas deveria ouvir seu coração!
Melhor amigo diz pra ela não provocar,
Ciúmes no Menino porque ele é devagar,
E talvez agora não pudesse a entender,
O que o coração da Menina quer tanto dizer!
Menina fica com as bochechas vermelhas,
Aloha pela canção, homenagem do Maninho,
Menina queria mesmo um pouco de carinho!
Neste minuto que olha sozinha pras estrelas,
E espera o seu telefone outra vez gritar!
Mais tarde quando o show terminar,
Menina foge pra casa com dor de cabeça,
Que antes que alguém se esqueça,
Menina está bem tímida pra telefonar!
Mas alguém tem que reagir a esta morte,
De atitudes mórbidas na vida real,
Pra descobrirem que são um casal de sorte,
Que na vida escrevem a história mais especial?
Pois nesta vida se vive o minuto uma vez,
Então porque pular pela enorme janela?
Se você pode colorir os dias com aquarela?
Por favor, acorde! Já passou das seis!
Não vale viver um impulso doentio,
Se afogando em lágrimas de um rio!
Olhe pro espelho e conte o seu segredo,
Ali no escuro a Menina sente tanto medo!
Então corra mais rápido para salvá-la,
De todos esses pesadelos?
Que parecem muito tempo durar,
Quando a Menina não pode te abraçar!
Por favor, olhe pra você mais uma vez!
Na torcida desse romance tem mais de seis,
Amigos escondidos pedindo bis pelo beijo,
Pra aplaudirem e abençoarem seus desejos?
Por que amigos é nossa segunda família,
E você faz feliz, a Menina Melhor Amiga!
Então porque você insiste nesta solidão?
Ligue pra Menina pra lhe dar razão,
Quando ao lado dela estiver,
Menina no escuro segurará a sua mão!
E serão felizes no que der e vier,
Se o Menino esquecer as bobeiras sem razão!
Porque o importante não é como você fez,
E sim contar a Menina os segredos do coração,
Olhar nos olhos e dizer; ‘vamos tentar outra vez?’
Pra escreverem nesse livro o final mais feliz,
Que só os sonhos de vocês dois quis...
Quando lembrarem do último temporal,
Nunca esqueceram de um carnaval,
Onde venceram todo o mal,
Que os impedissem de sorrir...
Há tempos vocês fizeram existir,
Um romance mais legal do cinema,
Onde vocês venciam os problemas!
Por isso não deixe o amor partir,
Pra um lugar longe daqui?
Porque a Menina colore com toda cor,
Todas as sombras desse verdadeiro amor!
E mesmo que você não possa ver,
Isso é muito importante a você entender!
Saber que ela não pode correr atrás,
Da mágoa que o orgulho ainda trás!
Mas é certo que quando você chegar,
As emoções, o coração vão a libertar...
Enquanto isso ela chora num cantinho,
No seu quarto escuro, redemoinhos...
Nos pensamentos e momentos,
Que são rolhas do esquecimento!
Enquanto a solidão não lhe comove,
Esperando que ela pule lá do andar nove?
Menina luta com todas as suas forças,
E com palavras da solidão faz a forca!
Por ver a vida com outro sentido,
Mesmo sozinha sem um ombro amigo!
Menina não se joga pela janela,
Apenas deixa cair ás cores da aquarela!
Menina pensa num futuro longe e bonito,
Um jardim com borboletas e bem florido?
E uma família feliz com dois filhos?
São verdades de um destino bem plantado,
Que não se desfazem no seu futuro encantado?
Quando de sangue o vestido não manchar...
E pela janela o vento frio ainda entrar,
Calma! Ninguém escreve pra você soluçar!
Nesta vida ainda há muito que brindar,
Dias felizes de dificuldades e alegrias,
Várias festas com as melhores amigas!
Diversão pra você segurar belas mãos?
Da Menina mais linda que o encanta,
E pra ela você nenhuma música canta!
Mas compõe o ritmo mais lindo,
Na trilha sonora que se chama Carinho?
Pra história mais legal de toda a literatura,
Daqui a milhares de anos, será muito lembrada,
Pelas mais estranhas e incríveis culturas!
Pegue sua mochila, a mala cor de rosa, a estrada!
Deixando em cada árvore um coração,
Pra sua Menina de Vestido Dourado!
Até vale dizer no ouvido um verso decorado;
'Esqueci todas as bobeiras sem razão!’

Saturday, July 28, 2007

Festa na Floresta

Hoje tem festa na floresta
‘The King of the Jungle’,
Hoje tem até seresta...
Quando o Sapo tocar,
Seu violão e cantar,
O Lobão e as guitarras,
O Tucano e as baterias,
Vão espantar as Gralhas,
E não terá intrigas,
Na festa das Amigas,
Lá no meio da Floresta,
No reino do King mais legal,
Secam cogumelos num varal,
Da beirada do rio, o astral,
Da toca do Sapo Amigo,
Ele escondeu os conflitos!
As Gralhas disfarçadas,
Trouxeram baldes de lama,
Pras Amigas desarmadas,
Lá na festa da floresta,
Nenhuma tentativa do mal,
Atinge a Queen da festa!
E a verdade de quem ama,
Não corre nenhum perigo,
Aliás, saí exclusiva no jornal...
E enquanto a festa não acabar,
Vamos a todos recepcionar?
As Gralhas Malvadas,
Ofereço o Cogumelo escondido,
O mesmo que elas plantaram
Lá na beirada do rio,
Querendo brindar o meu perigo!

Romance Literário


Menina não responderá sobre o tempo,
Sobre o que a solidão pode fazer,
Sobre o que você não pode escrever
Sobre o que ele adora ler?
Convida a amiga para rir?
Quando a verdade em fim surtir!
Menina não responderá sobre o tempo,
Que aperfeiçoa um grande talento,
Que não chora pela perda do acalento
Nas noites frias ao relento, ao vento...
Convida a amiga para rir?
Quando o calor no frio se subtrair!
Menina não responderá sobre o tempo,
Nem se existe no coração esquecimento,
Pouco lhe importa qual é o seu tormento
Se você roubou todos os mandamentos?
Do amor que se transformou em uma dor,
De uma história que não tem mais cor!
E enquanto chove lá fora,
Menina convida a amiga para rir!
Ao ver os mandamentos a voar,
Rumo ao moinho de ventos,
Você não poderá fugir,
Das suas maldades e tormentos!
Quando a verdade chegar,
E a mão da Menina desenhar,
No asfalto de estrelas e cimento!
Menina não responderá sobre o tempo,
Sobre os filmes do Cinema a rodar,
E nem pelo seu romance de honorários,
Enquanto o da Menina é literário,
Tão lembrando quanto Tarsila do Amaral,
Hoje bem falado, estampado no jornal!

Pó de Café

Hoje na sua razão, deu um nó,
Mamãe odeia qualquer pó...
Atrasada pra brincar no salão,
De colorir as madeixas e as mãos!
Inventou de mexer com água e café,
E beber aquela coisa marrom,
Ela gostava mais do que um bombom!
Menina ouviu cair o pote de café!
E sua Mamãe ficou brava até!
Descontrole sem razão,
Mamãe saiu pisando pelo chão,
Esparramou todo aquele pó,
E a Menina riu e ficou com dó!
Do tapete sujo de marrom,
Banheiro branco que mudou de tom,
E Mamãe que produziu algum som!
Enquanto a Menina que tudo agita,
Ria bem alto e dava uma bronca,
Nas palavras sem intenção,
Que a Mãe soltava com raiva
Pelo café que coloriu a sua saia
Na hora de ir pro Salão do Ronca!
Hoje na sua razão, deu um nó,
Mamãe odeia qualquer pó...
Atrasada pra brincar no salão,
Se esqueceu do talco ali no chão!


No meio desta confusão...


Menina não diz sim nem não,
Ali no meio desta confusão,
Por um Menino que é um bobão,
E perde os pássaros de suas mãos!
Quando um dia de repente acordar,
E pela primeira vez sentir algo pulsar,
Lembrará que tem um coração,
Indigno de saber o que é a razão,
Por deixar dois pássaros partirem,
Pra bem longe e dele rirem!
Mas quem sabe o Menino
Ainda tem alguma chance?
De reviver o seu romance!
Romance de poucos dias,
Do que riem melhores amigas,
Do Menino mais bobão,
Que vive no canto na falsa solidão?
Vivendo um minuto que não é seu,
Se em outra dimensão
O seu coração se perdeu,
Em busca de uma única emoção?
Menina esquece o que lhe resta,
Desta grande bobagem do coração
E bebe alguma coisa nesta festa
Que agita toda a floresta
Brindando com as amigas
Idéias esquisitas sem razão!
E o Menino a observa,
Depois de procurar toda a festa,
E o Menino lhe pede perdão,
E lhe diz estar muito arrependido,
Menina não diz sim nem não,
Mas o observa no escuro escondido,
No meio desta confusão...

Cogumelos Flutuantes



Menina queria que aquilo,
Fosse apenas jogo do esquilo
Meninos, vídeo-game e tevê,
Pra que ninguém pudesse saber
O número que trocou sem querer,
O telefone que chamou uma vez,
Mistério entre a Menina e o Menino,
Toda vez que a igreja tocar o sino?
Menina vai a padaria comprar chocolate,
E torce pra a vejam como qualquer freguês!
Pra subir a rua cheia de charme até a praça,
Onde a Kate corre e brinca e sempre late?
Na sinfonia de uma história cheia de graça,
Onde a adrenalina um sentido ultrapassa,
Quando pulsa mais forte o coração
E se esquecem das bobeiras sem razão!
Menino e Menina sem abraçam,
No minuto que relógios não marcam,
Pois pode ser a última vez,
Do romance da praça ás três?
Num sábado de sol, um coração,
Que ficou na linha do tempo da solidão!
Hoje, lá praça não tem mais graça,
O sino toca e não tem mais a Menina
Nem a Kate que latia fazendo festa,
Pro Menino que era o rei da floresta,
Na história mais engraçada,
De toda a realidade de uma imaginação!
Hoje, lá na praça nem tem mais fumantes,
Há apenas um deserto pra quem passa,
Pelas ruas cheias de buracos e pedras,
E no cantinho cogumelos flutuantes,
Lá na praça, vê quem por lá tropeça...

Triste de quem é feliz!

Na taverna do final da trilha,
Existia um amigo tocador,
De canções de harpa e amor,
Na perdição do sul daquela Ilha!
E a festa animada continua,
Na noite de estrelas e Lua Nua!
Os Canibais tomam qualquer vinho,
Enquanto os jovens se soltam,
E voam as emoções aos moinhos...
Que o vento por todo canto espalha,
Rosas-emoções que nos jardins brotam,
E escondem algo que remexe lá nas palhas?
Aos olhos do Senhor de espingarda, sozinho,
Que observa todo o colorido do seu jardim,
Sem esquecer que feliz, já foi assim...
De repente ele deita na cadeira de balanço,
E o sono o adormece e do barulho se esquece!
É quando Menino e Menina saem correndo,
Felizes com milhares de pensamentos,
Que aos poucos do moinho se solta ao vento!
E rodam e dançam e cantam no jardim,
Enquanto o Senhor não acorda por um triz,
Mas não é infinito do romance o fim...
Quando o Senhor acorda num breve momento,
O cantor poderia dizer; ‘triste de quem é feliz’!

Um beijo pra Você!

Ainda me lembro do cinema,
De mãos dadas e rosas jogadas,
No escuro de um romance,
Na sala três sem problemas!
E o filme que se passa,
Nas telas pra gente ver,
Ensina que o amor ultrapassa,
Toda dúvida que você pode ter!
E pro Menino, dê mais uma chance,
Desfazendo as escolhas erradas?
Seja feliz tentem outra vez viver,
Um romance sem senso comum,
Pra dois sonhos que se tornam um?
Vejam bem por onde andam,
O mundo é mais bonito pros que amam!
Então olhe outra vez pro filme lá na tela,
Saía de mãos dadas e pinte uma aquarela,
Abandone todas as aflições,
Pra deixar fluir todas as emoções...
Enquanto na floresta tem a festa,
De toda a sua história que comemora,
A memória que vocês revivem agora!
Por isso antes que a luz se acenda,
O Menino tem um beijo pra você,
Pra que sem orgulho você aprenda,
Que o seu romance é o filme que se vê!

Friday, July 27, 2007

Menina apagou o abajur!

‘Quem sabe ainda sou uma garotinha’,
Talvez uma criança sem grandes verdades!
Que logo descobriu o que é fibra moral,
E soltou um foguete como um sinal?
Talvez isso seja um pedido de ajuda,
Pro meu maior segredo que não muda,
Se outra Menina de galho em galho pula?
Talvez seja uma disputa sem limites,
Numa prova que não tem juizes,
Onde se blefa sem qualquer palpite?
Por isso eu desliguei o meu abajur,
Tenho meias-coloridas e cobertor azul,
Já até escovei os dentes com meu flúor!
E enquanto o sono não me pega,
Agradeço a Deus, por não fazer melecas!
Na filosofia em que a sociedade insiste,
Ter uma boa amiga com bom palpite,
Palavras pra um longo desespero,
Se você ouvir, atuar e chorar,
Por todas as outras noites no travesseiro,
Por todos os seus sonhos entregar,
Pra todas que nem vão lembrar?
Então eu ainda sou uma garotinha,
De pantufas e meias-coloridas,
Que chora no colo da melhor amiga,
Se esconde debaixo do cobertor azul,
Adora escovar os dentes e usar flúor!
Toda a noite sozinha,
Muito feliz com uma idéia singular,
Menina apaga o seu abajur!

Tudo vai mudar!

Nem todas as amigas são amigas!
Nem todas as freiras são feias!
Nem todas as inimigas são intrigas.
Nem toda ex-namorada é uma baleia!
Mas toda amiga tem um valor,
Assim como toda freira o seu pudor!
Mas toda inimiga tem uma seqüela,
E toda ex-namorada se sente a mais bela!
Mas quando o próximo El Niño passar,
Levante todas as taças pra brindar,
Porque tudo vai mudar!
Toda amiga será amiga,
Toda freira mostrará ao mundo o amor,
E toda ex-namorada será uma sereia,
Pra no fundo do mar ancorar a sua dor,
E de todas as intrigas poderem rir,
Enquanto conversam com as baleias,
Lá num barco a vela em alto mar!
E o amor na cadeira, pesca de meias,
Porque tudo vai mudar!

Elefantinho Branco

Menina na aula de matemática,
Olhou pra professora e a frustração,
Rasgou uma folha da agenda didática,
Pra passar o tempo com boa distração!
Menina pegou todas as canetas coloridas,
E deu uma piscadinha pra melhor amiga,
Era um sinal de uma nova carta e segredos,
A ser entregue bem antes do recreio!
Menina pensou na última matinê,
E no que a amiga não pôde ver!
E escreveu a aula inteira sem receio,
De a professora ver e ter uma reação!
Menina contou na carta sobre o Menino,
E como estava seu coração no redemoinho!
Quando admirava do passarinho o canto,
Pois em todas as manhãs tinha um encanto!
Embora o Menino estivesse bem longe,
Algo no seu coração pulsava desde ontem!
Menina escreveu por todas as linhas,
E ainda deixou mensagens nas entrelinhas!
E no cantinho desenhou um elefantinho,
Elefantinho branco com muito carinho,
Pedindo a sua melhor amiga um minuto,
Em que a Menina não fosse amiga-escudo,
E que não fugissem pro banheiro no escuro!

Necrofilia do sonho


Menina pulou de nuvem em nuvem,
Com as amigas e o encanto do bem,
Procurando um arco-íris
Pra escorregar e cair no caldeirão
E desfazer feitiços infelizes,
Que maltratam um bom coração?
Meninas escorregaram nas sete cores,
Depois de sentirem todas as dores,
Por gostar de quem saiu na escuridão,
E deixou bombons de vários sabores,
Como se fosse suficiente a emoção!
Ao cair no caldeirão sem moedas,
Encontraram alegria sem fim,
No unicórnio e nas aquarelas,
Que coloriam toda a imaginação!
Pois não existia preço dentro de mim!
Meninas saíram correndo ao vento,
Sem esperar por um grande momento,
E tentar fazer do não um sim?
E o que fazer quando apagar a vela?
Lá no meio da floresta que chove frio!
Talvez vamos passar a noite na toca
De uma árvore na beirada do rio?
E ao longe o som da harpa que toca...
Pra distrair alguns sons medonhos!
E quando o dia amanhecer,
Meninas poderão dizer;
Que experimentaram a necrofilia do sonho!

Menina e o banho frio...

Não deixe a Menina tão só,
Depois que passar o calor,
Neste inverno que chegou,
Feriu o coração com a dor,
De engasgar palavras a sós,
No minuto que já passou...
Não deixe a Menina tão só,
Ela tem medo de cair do muro,
Por esse amor tão inseguro,
Que morre e vive dentro da razão,
Que alimenta as bobeiras do coração?
Enquanto a Menina liga o abajur,
E no escuro procura o vidro de flúor!
No banheiro escuro um leve arrepio,
Ao ligar o chuveiro pro banho frio!
Mas a Menina é triste e sem razão,
Quando deixa escorrer pelo ralo,
Do seu coração toda a emoção,
Enquanto lá do outro lado,
Existe um Menino sem razão,
No seu mundo muito calado,
Mandando recados no escuro!
Não deixe a Menina tão só,
Pode ser um castigo muito duro!
Se no amor a Menina errou,
E entre vocês deu algum nó?
Não deixe o escotismo escondido!
Vá lá e desfaça o nó, está frio!
E no banho a Menina e o arrepio!


Menina e Malibu

Não pegou a Barbie pra brincar,
Não era uma história a inventar!
Não tinha a casinha pra montar,
E nem o Ken pras ordens dar...
Foi logo depois do abajur apagar,
Do diário no criado-mudo deixar,
E do lápis e caneta caírem no chão,
Pela janela as lavas de um vulcão,
Enquanto forte pulsava um coração?
Na cama o nervosismo se estendia,
Durante toda a noite que logo seria dia?
Nos lençóis um vento frio percorria,
A Menina com meias nos pés,
Que sonhava com vários picolés!
Um sonho tumultuado, várias amigas,
No verão, água do mar estava fria,
Na orla passeava super convencida!
E não era a brincadeira que criou,
Na velha infância que já passou!
A Menina durante o sono remexia,
De um lado pra outro a conversar,
Na solidão da noite a acabar,
Pro dia que logo ia começar!
E nos sonhos ela se escondia,
Atrás dos coqueiros pra saber,
Se o Ken lhe corresponderia,
Bilhete entregue pela sua amiga!
Depois entrou na sua Ferrari a correr,
Na pista dupla brindando alegria,
Na companhia das melhores amigas,
No sonho que podia pra sempre brincar,
De ser a Barbie em Malibu e Super Star!
Sonho que não era impossível recriar,
Na vida onde dizem que nada pode ser,
Mas quando no sol o dia amanhecer,
Pra Malibu a Menina poderá viajar,
E viver o sonho que a vida pôde ter...







Engole seu comentário maldoso!

Não são as minhas melhores amigas,
Mas já vivemos bons momentos juntas,
E enquanto a turma critica e as assunta,
Eu penso e me escondo dessas intrigas!
Pois no último show de rock que passou,
Cantaram comigo uma música que tocou!
E quando fui pro banheiro tristeza esconder,
Elas foram as primeiras a mão me estender!
E embora uma coisa banal possa lhe frustrar,
No outro dia ninguém mais irá lembrar!
Então porque perder uma boa amiga?
Só pra compartilhar venenos e intrigas?
Com a turma que nem sempre vai estar,
Com você quando a banda voltar a tocar?
Então você é mais do que precisa saber,
Basta seu coração corresponder!
E no momento mais louco e teimoso,
Você engole o seu comentário maldoso!
Pois não são as melhores amigas,
Mas podem ser as melhores companhias!

Overdose de Sorvete!

Menina sabe o que vai dizer,
Quando ele telefonar,
Mas ele não vai saber,
Que a Menina estava a esperar...
Enquanto isso a Menina diz;
Que ele é um bobo singular,
E impede mais um minuto feliz,
Na longa espera do telefone chamar!
E quando ele, o orgulho quebrar,
Do seu a Menina, se distrair por um triz,
Vão colorir o sonho mais feliz!
E a Menina sabe o que fazer,
Enquanto nada está a acontecer,
Ela cochila e depois liga a tevê,
Abre a geladeira, sorvete de colher,
Muda de canal, pra um filme qualquer!
Fugindo do que pôde entender,
Sobre o seu orgulho milenar,
Que em todos os romances,
Já foi um grande astro,
E hoje carrega todas as chances,
De ver o amor no porta-retrato!
Enquanto ele abre devagar a geladeira,
Pega o sorvete e pensa umas bobeiras!
E volta pro seu quarto frio a pensar,
No sorvete, orgulho e computador,
E se esquece do seu orgulho milenar,
Telefona, por um pedido de amor!
Menino e Menina não podem entender,
O que o pote de sorvete tem a esconder,
E quando a overdose de sorvete passar,
Vão lembrar que era tão simples amar,
Se sem orgulho puderem viver!

Outra vez, super convencida!

Há tempos, amigas na escola,
No recreio bebendo coca-cola,
Entre elas, a Menina era ‘star’,
Percorrendo a quadra devagar,
E na roda dos Meninos, ‘ólá’,
Menina se segurou pra não olhar,
Pro Menino mais desajeitado,
Aquele com cara de coitado,
Mas que não era deixado de lado!
Porque coca-cola ele podia pagar,
Pros amigos no recreio singular,
E sofria com seu coração gelado,
Quando a Menina passa ao seu lado!
Há tempos, amigas na matinê,
Na pista de dança a agitar...
Entre todas as luzes coloridas,
Brindavam as melhores amigas,
Coca-cola em taças erguidas!
Deixando flashes pelo ar...
Jogando charme pro Dj tocar,
A sua música preferida,
Música das Melhores Amigas!
Há tempos, amigas no escuro,
Menina com o coração mudo!
Correu pro banheiro a esperar,
O minuto de escuro passar...
Enquanto a Menina a pensar,
Queria muito as escadas subir
E dizer o que podia sentir,
Mas do beijou resolveu partir,
Sem um segredo selado existir!
E pras amigas disse; ‘tudo bem’,
Mas estava na espera de alguém!
Voltou pra casa e não esqueceu,
O minuto que se perdeu?
E era apenas Menina, Menina...
Que no futuro se arrependeria,
De ser tão super convencida,
De ser mais forte sem saber,
Que tão fraca era pra viver,
Apenas agitando com amigas,
E do beijo nunca se esqueceu,
Por um amor que não se perdeu!

Invadiram meu computador!

Saía agora porque eu não quero,
Programas secretos,
Piadinhas sem graça,
Arquivos que não abrem,
E e-mails que eu não espero!
Saía agora porque eu não quero,
O meu ‘msn’ sem funcionar,
Um motivo pra te odiar,
Sites que se fecham sozinhos,
Eu não quero este seu carinho!
Saía agora por que eu quero,
Poder brincar no computador,
Escrever poesias de amor,
Esconder coisas que espero,
Nas entrelinhas de todos os versos!
E o meu ‘blog’ enfeitar,
Com palavras que não sei dizer,
Mas meu coração pode até gritar,
Se você voltar a ter algum pudor,
Pois invadiram o meu computador!

E se a Menina telefonar?


Não é um orgulho singular,
No coração da Menina a pulsar!
Mas se a festa terminar,
E eu não puder te encontrar,
Talvez você não tenha ido,
E isso faça todo o sentido?
Mas talvez possa se acalmar,
Se a Menina disser que procurou,
E em nenhum lugar te encontrou?
Talvez precisassem conversar,
E contarem ao outro o que amou,
Nos últimos capítulos escritos,
Quando estavam sem abrigo,
Longe um do outro, no frio?
E se a Menina telefonar?
Menino conseguirá falar?
Ou esconderá no balde de gelo,
O seu maior segredo?
Enquanto sua voz silenciar,
As palavras que ia gaguejar!
Então a Menina poderá rir,
De como o amor tenta fluir,
Pra sua felicidade existir?
Por isso esquece todo o medo,
E lhe pede para viver,
Tudo o que sonham acontecer,
Quando o orgulho não os deixa vencer!



Thursday, July 26, 2007

Overdose de Diversão!

Quando o verão passar,
Atenção ao seu coração,
Cuidado se quiser amar,
Menino, bobeiras sem razão!
Que não sabe o que pensar,
Quando pulsa o coração,
Por você Menina Singular,
Que não tem valores em vão!
Quando o outono chegar,
Experimente outro sabor,
Sem ao final chegar,
Da fruta do amor?
E não deixe de plantar,
Num vaso a sua dor,
Pois se lembrar de regar,
Transformará numa bela flor!
Quando o inverno chegar,
Amigas, malas, frio, viajar,
Na cidade de Pedras, flutuar,
Em nuvens mágicas pelo ar?
No cinema tem mais amor!
E quando a primavera chegar,
Que tal pular numa aquarela?
E colorir todos os caminhos,
Pra nunca mais estar sozinho?
Por que quando o verão voltar,
Terei tido overdose de diversão,
Só pra sentir você observar,
O meu sono, e segurar a minha mão!

Última Noite No Teatro


Quando disse que ia viajar,
Menina, um convite aceitou!
Pra ver a última peça apresentar,
No teatro do amor!
E pôde sua música ouvir tocar,
Por quem mais a admirou?
Lá no palco palhaços a rodar,
E lhe mostrar toda a dor,
Da tristeza sem razão,
Pela qual sofria seu coração!
E quando o amor despertar,
Atenção à voz que te chamou,
Ao palco receber uma flor?
Ao soltar bolhas de sabão pelo ar,
E de uma em uma, poder pular,
De mãos dadas com o seu amor?
Foi assim que o teatro acordou,
Todos os fantasmas dos romances,
Mortos pela história do tempo,
Quando a humanidade,
Sentiu por um só momento,
No fundo do coração, sanidade,
Pro romance ter alguma chance,
De sair do esquecimento!
E enquanto isso, palhaços a rodar,
Na última noite no teatro,
Da Menina que ia viajar!

Menina Singular

Nenhuma amiga pode dizer;
E julgar como a Menina é,
Existem coisas pra entender,
E não variar o sabor do picolé!
E as amigas, insistem em saber,
Porque a Menina tem tanta fé!
Nenhuma amiga poderá amar,
O mundo como a Menina avistou!
Se todas as amigas se soltam no ar,
E a Menina reza pelo que encontrou?
E não há segredos para trocar,
Pela música que pra Menina, tocou!
Enquanto todas criticam o singular,
Jeito, que a Menina se transformou!
Mesmo que Amigas, possam voar,
Singular é como a Menina amou!
Então peguem as cartas pra jogar,
E descobrir quem é que acertou?
Quando o futuro despertar,
E você observar o que lhe sobrou?
Nenhuma amiga deveria criticar!
Singular forma de se viver o amor,
Porque quando o Verão chegar,
Terá companhia pra ver o sol se pôr?
Por isso amizade é um jogo singular,
Com cada peça no seu lugar, sua dor,
Com a razão de existir e se libertar,
Colorindo uma nuvem de cada cor?
Sempre existirá uma Menina Singular!

Monday, July 23, 2007

Overdose de Música!

Mãe eu quero uma guitarra,
Já cansei de tanta farra,
Não sei mais o que fazer,
Mas sei o que eu quero ser!
Vou aprender a tocar,
Vou aprender a cantar,
Vou virar Pop Star!
Mãe eu quero que me esqueça,
Deixe sozinha quebrar-cabeça,
E antes que eu adormeça,
Reze por um amor que eu mereça!
Mãe eu quero pra longe fugir,
Calma é só por um dia partir,
Quero correr e encontrar,
Grande amor e poder voltar!
Mãe, por favor, eu preciso gritar,
No mais alto som a guitarra ligar,
De amor, uma overdose de música,
Daquela trilha sonora, ser Menina-Musa!


Afogando em lágrimas...

Vou fazer um barco de papel,
Mentir que é Natal com Papai Noel,
Colocando nos meus olhos, rolhas!
E ser uma Menina Feliz ao soltar bolhas?
Vou fazer um barco de papel,
Pra deixar a minha tristeza ao léu,
E com as amigas pular na cama,
Mentindo pra razão que o coração engana!
Vou fazer um barco de papel,
Que tenha asas pra chegar até o céu?
Vou colocar nos olhos sorrisos,
Pra disfarçar alegria com os amigos?
Enquanto meu amor chora comigo,
Nas lembranças que eu tento deixar,
Soltas por qualquer lugar!
Mas ao redor há fotos molhando,
Pelas lagrimas todas naquele canto!
E quando a melhor amiga chegar,
Terei deixado um recado singular,
Pra que não me veja afogando!

Só se vive uma vez!

Quando a luz do poste apagar,
Por um cachorrinho o ‘molhar’,
Eu gostaria de saber,
No escuro o que você vai fazer?
‘Se eu posso acreditar,
Que só se vive uma vez!’
Lembrei que você sente medo,
E que tínhamos um segredo!
Numa única vida vivida,
De memórias nunca esquecidas,
Saudosas ao meu urso de pelúcia?
Se eu posso acreditar,
Que só se vive uma vez!’
E quando a luz voltar,
Bichos na sombra a desenhar,
Vamos nós dois imaginar,
Que estamos em Madagascar?

Uma Ohana Feliz!

Não é nenhum mistério,
Tudo o que eu quero,
O momento não é agora,
Mas um dia chegará à hora!
Aloha, pela vida e pelos amigos,
Pra sempre de segredos são abrigos!
Não é nenhum mistério,
Tudo o que eu quero,
Num minuto a gente chora,
Noutro sorri quando for à hora!
Aloha, pelo pote de borboletas,
É sorte pras minhas incertezas,
Dos sonhos de Menina-Princesa!
Não é nenhum mistério,
Tudo o que eu quero,
O futuro não é agora,
Lá eu vou lhe dar a esmola!
Aloha, hoje por ter minhas amigas,
Que compartilho as idéias antigas,
De um dia existir,
Uma Ohana Feliz,
Será o maior motivo pra sorrir,
Pois o coração nunca se engana,
De uma única certeza!

Pai; que saudades de você!

Por nove meses me viu crescer,
Foi distante, foi na imaginação!
Hoje, tudo o que eu pude saber,
Que o Senhor sempre foi em vão?
Mas é muito complexo entender,
Quem não sente o amor correr,
Pelas veias do meu corpo e alma!
Que seja o mais errado ser,
Mas seu direito de Pai não pode vender!
Não foi com moedas que me ensinou,
Como é forte nessa vida a força do amor!
Quando mais precisei foi quem me escutou,
E quando o telefone tocou,
Pai, o senhor me protegeu,
De um segredo que era só meu,
Mas que pelo vento se perdeu!
E não me leve a mal,
Não falo nenhum exagero,
Mesmo meu Pai não sendo normal,
No meu coração é muito especial,
Maior porto pro meu segredo!

Navio Fantasma!

Qual o caminho de casa?
Se com você eu me perder,
Você promete que a gente casa?
Ou se joga no mar pra me esquecer,
E começa a criar escamas?
E eu pulo com as Meninas na cama,
Felizes como se fossem crianças,
Que também dançam uma ciranda?
Qual o caminho pra garrafa de rum?
Se com você eu me perder,
Vamos beber muito e soltar ‘pum’?
Para que você prometa me fazer rir,
Enquanto o naufrágio não existir?
Ou enquanto o Capitão não puder vir,
Até a sala de star e ver atrás do piano,
Eu e você escondidos por um pano,
Das cortinas cheias de adrenalinas,
Bebendo toda a garrafa de rum!
Qual o caminho do coração?
Se com você eu me perder,
Você promete a mim todo o amor?
E se joga no mar pela minha dor,
Mesmo que você crie escamas?
Por favor, eu preciso saber,
Pois se tudo isso acontecer,
Quando o Navio Fantasma naufragar,
Prometo que escamas a gente arranca,
Pra construir nosso mundo no fundo do mar!

Casadinhos!

Já passou a overdose de chocolates!
Já passou a ansiedade
Do telefone que não toca
São pós todas as saudades,
E nem grudou os dedos com cola!
Colando bolinhas no metal,
Fazendo um presente especial
Pra Menina mais linda,
Dos cabelos soltos sem tinta!
Já passou a vontade de morrer,
No meio dos travesseiros a chorar,
Pelo amor que não pode correr,
Atrás de borboletas no jardim,
Mas um dia uma vai pousar,
No seu ombro sem você esperar,
E se lembrará do que sente por mim!
E quando eu despertar vou saber,
Que por uma noite valeu chorar,
Dormir e acordar amarrotada,
Depois de comer o pote de casadinhos,
E em cada caloria um segredinho,
Dos sonhos da noite passada,
Que hoje ao despertar nos levam pelo ar...

Convide a Menina pra sair?

Convide a Menina pra sair?
Não seja orgulhoso outra vez,
Seja legal, a mate de rir,
Quando o filme passar,
No escuro do cinema a rodar!
Olhe nos olhos da Menina,
Cafuné nos cabelos sem tinta,
E atrevido só mais uma vez!
E quando o filme terminar,
Não faça do namoro um jogo,
Não espere para Menina beijar,
Pegue em sua mão,
Acalme o seu coração,
E conte seus segredos devagar!
Pois é de você que ela quer ouvir,
Cada palavra pro coração sorrir,
E deixar no seu coração,
O que ela escondia sem razão...

Menina morreu do coração!

Sabe aquele dia que íamos sair?
Esqueci de ter ligar e avisar,
Que eu morri do coração!
Quando percebi não estar,
Pronta pra viver,
Um novo romance sem você!
Bléh! São belas palavras sem razão!
Pra explicar a Menina que chora no porão?
Depois de atender ao telefone e soluçar,
Ouvir calada e resmungar,
E de nada iria adiantar,
Tanto choro sem sua explicação!
Então quando a amiga telefonar,
E na secretária um recado deixar,
Ligue de volta depois de uma hora,
Se ouvir soluços na escuridão;
E diga que a Menina no porão,
Morreu do Coração!

Menina a soluçar!

Já tem um tempo que queria saber,
Desse romance que não pode ter?
Porque o relógio passa devagar,
Pelo tempo que demora a passar!
Quando se perde nas explicações,
Tímida, orgulhosa e suas razões,
Menina continua a soluçar,
Pelo Menino que vai se explicar,
Enquanto a ampulheta não se quebrar,
E ser coragem pro Menino dizer,
Tudo que está a esconder,
No seu coração de solidão!
E enquanto isso, Menina a soluçar,
Por não saber por onde andar,
Nesses caminhos de redemoinhos,
Sem saber se é sim ou não,
Sem querer dizer sim ou não,
Pra tudo que o vento sopra,
Na sua mente e lhe mostra,
Que existe um mudo a explorar,
Enquanto o amor não voltar!
E a coloca a prova,
De tudo que a Menina pode sentir,
E ela não sabe se chora ou se sorri,
E ás vezes sente vontade de correr,
Para nunca mais se frustrar,
E pra sempre adormecer,
E acordar quando parar de soluçar!

A Menina e a fraqueza!

Ali no quarto chorando no canto,
Com o ursinho, a Menina soluçando!
Olha pela janela o céu de estrelas,
Fica a espera de um cometa
Ou da estrela cadente
Querendo fazer um pedido
Pra entender um grande amigo
Bobeiras que não deveria ter!
E quem sabe ficar sorridente
No outro dia a acordar,
Descobrir que não está a sonhar,
Quando ele, amigo, namorado, chegar!
Mas, ali no quarto no canto a Menina,
Espera o telefone tocar sem chorar,
Ao se vê no espelho não pode sorrir,
Enquanto esse orgulho não partir,
Desse coração que apenas chama,
Por um Menino que se engana,
Quando pensa que ela não o ama!
Então por que tanta fraqueza?
Se juntos são Príncipe e Princesa?


Maninho!

Pense por um minuto,
Como é bom, amigos-irmãos?
E quando eu precisar de um escudo,
É algo mais do que segurar minha mão!
Um dia desses, chorei baixinho,
Limpou minha lágrima com soprinho,
E desenhou no meu rosto um sorriso,
Não é de sangue, mas é meu irmão-amigo!
Mas sincero do que uma Menina,
Atração? Temos outras conquistas!
Uma amizade de verdade,
Que ás vezes é feita de saudades,
Quando o tempo passa devagar!
Aloha, por esses Meninos,
Tão sinceros e amigos,
Que guardam segredos antigos,
Que dariam um murro no inimigo,
Quando ele voltar a me incomodar!
Sendo assim me sinto sim, Pop Star!
Saindo pelas ruas a passear,
Com os meus amigos a me seguir,
Então agora, você pode vir,
E tentar alguma coisa comigo!
Porque eu as Meninas queremos rir,
E se na escola já era uma guerra,
Porque você nunca soube me amar!
Agora é que não há moedas na Terra,
Que pelo meu coração você possa pagar!
E mesmo que você não tenha coração,
Aprendi que sua emoção é frustração,
E se por um minuto eu ainda chorar,
Maninhas e Maninhos vão me mimar!

Amor Rockstar

Sei que nada um dia voltará,
Como o minuto que se foi agora,
E nada mais meu coração saberá,
Então o que eu vou fazer agora?
Seria fácil se eu pegar minha bóia,
Colocar um biquíni, óculos escuros,
E ir pra piscina tomar sol...
Ah, mas você me observaria do muro,
Eu levaria um enorme susto,
Cairia na água fria da piscina e só?
Yeah, eu queria um pouco de emoção,
Pra fazer pulsar meu pobre coração!
Que com as malas ele parou,
Na última estação,
Pra pegar o último trem,
Do esquecimento de um alguém,
Que morre das bobeiras sem razão!
Enquanto eu fiquei a esperar,
Contando cada minuto passar,
Na ansiedade de sentir você voltar,
E joguei fora quem me queria bem,
Pisei e fiz um negro x,
E fazendo das palavras pó de giz,
Do Rockstar, um pedido de amor!


Sunday, July 22, 2007

Paz e Amor!

Queria com o mundo brindar;
Paz, amor e harmonia!
Pros sonhos a realizar,
Deixar fluir a alegria,
Uma banda de rock a tocar,
E você agita com as amigas?
Yeah, vamos todos cantar,
Canções de alguma sabedoria?
E quando o Sol raiar,
Sair gritando pelos campos,
Verdes, e fitas coloridas pelo ar,
Há o woodstock em algum canto!
Quando o mundo puder sorrir,
E deixar toda a guerra partir,
Pra um lugar longe daqui,
E o amor ser algo pra sentir!
Queria com o mundo colecionar;
Momentos de grande solidão,
Pra quando o álbum se completar,
Todos saberem o que é um coração!
E se um dia o mundo alcançar,
Paz, amor e harmonia,
Vamos todos desenhar,
Bons valores todos os dias...


Primas-Irmãs!

Yeah, ela me contou!
O que alguém xeretou,
Quando a luz se apagou
Nas telas de cinema
Que problema!
Seu tempo já passou,
Perdeu com bobeiras,
E nós rimos sem parar,
De toda a sua sujeira,
Que mostrou no filme a rodar!
Yeah, ela me confidenciou,
O que alguém lhe contou,
Quando tudo sumiu,
Havia piratas atrás do barril,
Naquele navio que partiu!
Yeah, ela te entregou,
Segredos que você contou!
Pra prima-irmã de coração,
Nossa! Você tem imaginação!
Porém não sinto emoção!




Rock’n’roll e bons amigos!

Amigas, amigos, amigas, amigos!
Sempre estarão comigo!
Foi você quem se afastou,
Pela piada que contou,
Piada que ninguém gostou!
Amigos, amigas, amigos, amigas!
Não nos deixam em armadilhas,
Da história que já passou,
Da piada que você inventou,
Piada que ninguém gostou!
Amigas, amigos, amigas, amigos!
Se divertem em vários cantos,
Da Cidade de todos os Santos,
Salvador, lá rock’n’roll tocou!
E hoje tenho bons amigos,
Amigos, amigas, amigos, amigas!
Pra brindar todas as alegrias,
Da Garota que você esnobou!



Não acorde a Ursa Polar!

É inverno e ela precisa descansar,
Na sua toca sem ninguém a xeretar?
Ela sonha sem nada esperar,
Do verão que vai chegar,
Derreter o gelo
Desvendar segredo
E fazer o coração pulsar!
Não acorde a Ursa Polar,
Ela é brava e precisa descansar,
Relaxar das intrigas antigas,
E quando o verão chegar,
Pro mar a Ursa vai pescar!
Mas se você insiste em acordar,
Só tenho um aviso a lhe dar;
Nesta ilha de geleiras,
Não existe ninguém pra te ajudar,
Se a Ursa te der uma rasteira,
E num buraco te empurrar...

A Rua é Pública!

Imagine se uma volta eu vou dar?
Vou por onde eu quiser passar,
Na avenida não há intrigas,
Da sua janela não se vê a Lua,
Vou cantando com as amigas,
E passando na sua rua?
Ah, como é bom rir sem parar,
Pra um minuto despertar,
Suas palhaçadas pelo ar!
E não preciso que você me siga,
Da sua janela vê o meu caminho,
E percebe não estar sozinho,
Se joguei emoções no redemoinho,
Quando precisei de um carinho!
Deixe me rir sem parar,
E com minhas amigas passear,
Pouco me importa seus pensamentos,
Se estão cheios de tormentos!
Imagine se uma volta eu vou dar?
Vou por onde eu quiser passar,
Na avenida com as minhas amigas,
E se da sua janela você vê a rua,
Então observe minha alegria pelo ar,
E descubra querido, que a rua não é sua!


Estudar!

Quando as férias acabarem,
E as fantasias despertarem,
Quero o tempo inteiro estudar,
Ir pra faculdade ler e reler,
Livros e livros pra entender;
Tudo que eu posso ser...
E se por um intervalo me cansar,
Nos corredores eu vou passear,
Bisbilhotar a física quântica?
Ou encontrar companhia romântica!
E depois pra biblioteca vou voltar,
Vou ler e reler e tudo anotar,
Pra idéias boas entender,
E melhorar o que posso ser!
Quando as férias voltarem,
E os sonhos se realizarem,
Quero o tempo inteiro dançar,
Ir ao cinema e namorar,
Sentar na Colina e sentir o ar,
Ventando aos meus cabelos
Enquanto conto os segredos,
Do nosso amor a estudar...

Chá e Gargalhadas!

Pras Meninas tive que telefonar,
E as convidar pra tomar um chá!
Depois que vi na tevê uma propaganda,
Da grife mais brega, Dona Baranga?
Hoje faz calor, mas venta frio,
Prefere quente ou frio com arrepio?
Garçom por favor, três chás quentes!
Vamos liberar os tóxicos das mentes?
Vamos conversar sobre serpentes,
Sentir que somos grandes parentes,
Somos as três irmãs bondade,
Prontas pra detonar com a saudade,
De jogar fofocas ao vento,
Entre amigas há melhor momento?
Falar dos Meninos e sofrimentos,
Que são gargalhadas engraçadas,
Das três palhaças mais mimadas!
E sem se preocupar com o vento,
Vamos falar alto por um tempo,
Tanto faz o seu tormento,
Se nosso coração deixou ao relento?
Hoje não é o dia de tomar chá gelado,
Nem deixar o coração sofrer calado!
Hoje é dia de tomar um chá quente,
E borbulhar gargalhadas entre a gente!

Não tenha medo de perder...


Queria começar com; ‘hehehe’,
Não tenha medo de perder,
Amor que nunca pôde ter!
E na venda o pistolão,
Mala de dinheiro e anelão?
Quando ele pediu a sua mão!
Queria começar com; ‘hehehe’,
Não tenha medo de saber,
A vida medíocre que escolheu,
Quando sua liberdade morreu,
E seu coração você vendeu!
Queria começar com; ‘hehehe’,
Não tenha medo de saber,
O que você nunca poderá ser,
E por onde seu destino não pode correr!
Queria começar com; ‘hehehe’,
Não tenha medo de experimentar,
Carapuça que serviu e vôo ao ar,
Se você pensa que ela vai estar,
Na cabeça de outra no altar?
Queria começar com; ‘hehehe’,
Não tenha medo entender piadas,
Se na sua vida já foram contadas,
E no seu coração estão guardadas!
Queria começar com; ‘hehehe’;
Quando amor próprio não se pode ter,
E o coração insiste em te dizer,
Que amor é o que o olho não pode ver?
Queria começar com; ‘hehehe,
E compartilhar uma ironia,
Pelas estradas da vida,
E viver de uma dúvida antiga?
Queria começar com; ’hehehe’,
E a todas as Meninas aplaudir,
As Meninas que sabem distinguir,
O que se vicia ao sentir,
Amor que se diz ter,
E que pra sempre irá viver!
Mas o melhor está do outro lado,
Quando se solta e saí calado,
Rindo muito e debochado,
Por isso não tenha medo de perder...

Namoro na pracinha!

Não era o tempo da vovó,
Mas o coração tinha um nó!
Um sentimento sem saber,
Que era amor pra se viver!
E foi brincando a luz do sol,
Com cachorrinho a latir,
Pros segredos a surgir?
Mas quem poderia entender,
O que os dois queriam saber?
Na sexta-feira nublada,
Vontade de pegar a estrada?
Com mochilas nas costas
A correr em direções opostas,
Quando surgiu uma proposta!
E no outro dia o sol partiu,
Levando o amor que o feriu,
Um coração que só sentiu,
Meninas e um jeito infantil!
Mas naquela cidadezinha,
Há lembranças na pracinha,
Dos troncos riscados,
Do namoro mais cobiçado,
De um amor que sofre calado!

Laboratório de Química ...

“Piriquitinhos calem a boca!”
Era assim no Laboratório,
Na aula um relatório,
E a Menina espiava no corredor,
Menino atento e de chinelos,
Tentando não pensar no seu amor!
Tabela periódica a decorar,
Menino tinha que estudar!
E na porta Professora Ligia,
Nesse dia a melhor amiga,
A menina ela foi chamar,
Pra aula observar,
E fazer o coração acelerar,
Enquanto o ciúme se escondia,
No coração, Menina o sentia!
E ela se tornou Pop Star,
Tinha muitos amigos pra abraçar!
Enquanto olhos o ciúme disfarçou,
Dos amigos que ela cumprimentou?
E sem a aula atrasar,
A Professora que usou “all star”,
Fez uma brincadeira que marcou,
Pra escola, romance que começou...
No dia colorido sem tinta,
De céu azul e nuvens brancas,
Conheceram sonhos da Menina,
Com trilha sonora do Nirvana!
Num dia qualquer e especial,
Xeretar o laboratório de química,
Passou a ser muito normal...

Nirvana

Foi num dia de Inverno,
Nem tênis e nem terno,
Era um menino maluco
Sentado perto do cuco,
Lá na sala de jantar,
Esperando pra almoçar!
Eu colava figurinhas,
Pro trabalho da escola
Com três amiguinhas,
Sujei a mesa de cola!
E o intervalo pra comer,
Fiquei muito sem graça,
Atrapalhada feito palhaça!
Depois, bati a porta sem querer,
Abri e encantei com o que pude ver!
Naqueles olhos um recado,
Pro coração nunca despertado,
Pro amor que permanecerá calado
Depois de sonhar acordado!
Mas não era o vídeo-game e a tevê,
Era tudo que o olho pode ver,
E o amor não pôde corresponder!
Fechei a porta por um tempo,
E parti pro esquecimento!
Mas no outro dia na escola,
Dedos ainda sujos de cola,
Não pensei naquela hora
E fomos conversar à uma hora!
E assim surgiu um tormento,
Pro Menino sonhar com sentimento,
E se descontrolar no esquecimento
De tudo que se viu,
No minuto que pra sempre ela partiu!
Hoje o mundo roda devagar,
E ninguém o pede pra parar,
Pessoas tocam discos de vinil,
Pro amor que já sentiu,
E chegam ao ultimo alcance,
Seria nirvana a última chance?

Overdose de Chocolate

Hoje é dia dos namorados,
Meu coração permanece calado,
E meu orgulho despenteado,
Pela vontade de gritar
Tudo o que posso respirar
Pra vida a dois a começar?

Nem lembrava do calendário,
Se não fosse o carro de som passar,
Com parabéns do mal me despertar?
Por que é triste estar sozinha,
Telefonar pras amiguinhas
E ainda sapos escutar?
Por ser orgulhosa e infantil,
Escondendo tudo que já sentiu?
Por isso continuo a me calar,
No quarto, ursinho a abraçar,
Esperando o novo dia que vai chegar!
Enquanto a data me atormenta,
Já não sei se o coração agüenta,
Mais um ano a soluçar,
O dia triste feito pra chorar,
Se minha sorte é azar,
Então o que me resta a fazer,
Além da vontade de viver,
É overdose de chocolate ter...

Por que começou?

Há alguns anos a observar,
Menina de mini-saia,
Conversas no meio da sala,
Sala de espera,
Num aeroporto rumo ao longe
Onde se perderia no horizonte
Do que se sentiu ontem?
Meninas e malas a arrastar,
Grécia à Madagascar,
Pra onde ela vai fugir?
E mergulhar nesse mar azul
E na praia beber garrafa de rum?
Ah, Menina queria ser Pirata,
Pra correr atrás do que passou,
Navegar por sete horizontes
E trazer de volta o tudo de ontem?
Mesmo que depois os fofoqueiros contem,
Pro Capitão, sonho proibido se realizou,
E que na maior embarcação, ela navegou?
Tanto faz correr perigo agora,
Por que se ela afundar nesse mar,
Apenas vai seu coração despertar,
Amor de grandes memórias,
E olhar o horizonte com as Meninas,
Agradecidas por tudo que ela ensina!
Nesse último minuto que já passou,
Não desista, não pule no mar,
Ou, porque começou?

Saturday, July 21, 2007

Bléh! Imagine!


“Será que vamos conseguir vencer?”
Renato Russo queria me entender!
Ou tudo assim precisa ser?
Êêêêêêêêêêêê...
Olho pro tempo e fico;
Sorrindo, rindo, rindo,
Debochando, chorando,
Fico indo e vindo,
Nas memórias sem emoção!
Nas ladeiras da frustração,
Nas suas políticas sem razão
Quando não me acomodo
Por medo de um Vulcão?
Yeah, que venha Pompéia,
Hollywood e a noite da estréia!
Pois já preciso de um colo,
Meninas não choram,
Crescem e se tornam mulheres,
Não choram em vão,
E ainda lambem doce nas colheres!
Êêêêêêêêêêêê...
Pára o Mundo que eu quero descer?
Um dia assim eu quis viver,
E logo percebi que a vida é um molde,
De argila muito mole
Que pede pra que você se solte,
Nesse mundo a rodar, rodar e rodar...
Sem ter medo de desaparecer,
Entre as lavas do Vulcão
Das suas tristezas sem razão,
Enquanto você deixa passar
Longos dias feitos pra dançar
E rodar, rodar e rodar...
E deixar o tempo à vida moldar?
Êêêêêêêêêêêê...
“Será que é tudo isso em vão?”
Renato Russo queria tudo entender!
Pra que eu pudesse por ele explicar
Na audácia de rasgar
As palavras simples e claras;
Não devemos responder
Pelos erros do mundo, eu e você!

Bangladesh

Vamos fugir ao Sul por um minuto?
Aproveitar o litoral sem um tumulto?
Queria muito tomar sol sem sustos,
Até o final do século, poder respirar,
E ao abrir as janelas,
Em Bangladesh poder estar...
Sem se preocupar com o nível do mar,
Sem se preocupar com casas desabar?
Dizem que o litoral vai desaparecer?
Eu não quero ver isso acontecer!
Gosto tanto de correr livre ao ar
Ir ao templo e meditar,
Depois regar as flores
De todas as cores
E tomar um banho de mar!
Por favor, cuide desse astral,
Desse lugar mágico
Para que nada trágico,
Desapareça com o litoral...

O Sapo e a Lagoa

Um dia passou um furacão,
Na demência da imaginação
Do amigo que era inimigo,
Passeio de carroça contigo,
De quando parti seu coração!
Caminhei sozinha ao relento,
A espera de um experimento
E só encontrei um bom amigo
O Sapo na beira do rio,
Que leu todo meu pensamento!
Falou de tristeza sem razão,
Mas nada entendeu o meu coração!
Caminhei e voltei pra casa,
Sorrindo, nada me arrasa!
Olhei pro Boiadeiro a cavalo,
E meu Pai com chicote e bravo,
Pedi a sua benção e ele calado,
Queria ver Boiadeiro desnorteado!
No tempo que não existia motor,
E apenas um cavalo a acelerar,
No tempo que pistas eram trilhas,
Acelerou ao encontro do amor!
E no outro dia de manhã,
O Sapo língua de trapos,
Abandonou a sua casa no rio,
Pensou ter um melhor amigo,
E sem saber que era visto como ‘atoa’,

Sapo foi morar em frente a casa, na Lagoa!

"O Primo!"

Dizem que ele é um partidão,
Quietinho em cima do muro,
Observando um lugar seguro
Pra fazer suas boas fofocas
E beneficiar de boas trocas!
Mas reza a lenda do Garotão,
Que nada comenta a sua volta,
Enquanto no frio da fazenda,
Menina, coração, revolta,
São chamas dessa lenha,
Primo que não conversa em vão!
Mas diz que ele é Super Herói,
Então pega fogo coração!
Que nessa história,
Tudo o Primo reconstrói!

A Brega!

Uau! Eu queria ser assim,
O que você queria?
Ah, ter o que existe em mim?
Nem as Bruxas foram assim,
Invejosas a ponto de sentir,
A vida de outra pessoa e rir,
Cometer os mesmos erros e saber
Que nada de bom iria acontecer?
Uau! Ela queria ser assim,
Todos os defeitos que há em mim!
Mas nem as Mendigas são assim,
Vendo pessoas passar a zombar
E implorando por serem elas,
Pois sabem que vão errar,
Se trocarem as aquarelas!
Uau! Como você é Brega!
O que inveja tanto em mim?
Nem as Gordas pensariam,
Que a minha anorexia e bulimia,
É algo bom assim!

Papai é Fazendeiro ...


Ih, você tem tanta ilusão!
Histórias, fazendeiros e peão!
Há tempos que não vou lá
Cavalgar em Porangatu,
E me perder rumo ao Sul?
Não sou a Fada Querida,
E de ninguém inimiga,
Mas escolho as amigas,
Pra minha roda de cantigas!
Em volta da fogueira, clarão!
Na madrugada fria, violão!
Relincha o meu cavalo,
E o seu coração calado,
Quando elas olham pro peão!
Dos olhos de folhas verdes,
Onde se escondem as serpentes,
Que odeiam a fogueira, clarão,
Enquanto as Meninas,
Sempre o fascina,
E confundem a sua mente,
Com o que não é em vão...
Mas as férias vão terminar,
E Meninas pra casa á voltar,
Deixando lenço cair ao chão,
Na esperança dele olhar!
Depois, correr o mundo inteiro,
Porque Papai é Fazendeiro,
Bravo, amigo e bravo!
Ele odeia quando pisa no seu calo!
Afastou Meninas do Boiadeiro!

Marinheiros!

Vou navegar os sete mares,
Vou dançar com sete pares,
E esquecer tristeza sem fim
Mesmo que o amor viva
No abismo do sentimento assim,
E serão segredos entre amigas,
Nas conversas nas madrugadas
Das embarcações mais engraçadas
De memórias muito enrugadas,
E bebedeiras ao descer as escadas!
Vou navegar os sete mares,
Vou conhecer sete lugares,
Deixar um beijo em sete ares,
E levar comigo sete olhares,
Pra apagar do peito essa dor,
Por não saber onde está o amor!
Vou navegar os sete mares,
E rir de sete Marinheiros,
Vou aumentar sete vezes o ego,
E ter longas conversas nos banheiros!
E depois te reencontrar no tempo certo!

"Tolices!"

O que foi mesmo que ele disse?
Que ele tem vários problemas,
E a mim só incomoda a diadema?
Ah, não, ele não disse?
Então tudo é você quem diz?
Uhm! E seria de quem aprendiz?
Não me engana nem por um triz!
Veja bem onde está o seu nariz!
Porque a diferença está em viver
Enquanto você só pensa em morrer
Faço dos meus problemas,
Obstáculos pra vencer
Por isso você pensa,
Que nem os tenho
Só porque eu o surpreendo?
Ah, por favor, com licença,
Já tentei segurar a sua mão
Mas você fugiu,
Nas suas tolices sem razão!

Saía Fora!

Vá embora agora
Não me dê razão!
Bata a porta, por favor!
Já não sinto calor!
Choro toda a dor
Da incerteza sem amor!
Já não preciso de você
E fuja do que possa ser
A distância entre eu e você
Enquanto não sei morrer
E fujo da razão pra viver
Tentando ouvir o coração
E abraçar o mundo agora
Pois não sei quantas horas,
No relógio do seu tempo
Que não tem um fundamento
Que justifique nosso sofrimento!
Saía fora, não será boa memória,
Mas é tudo que sei dizer agora!
Porque cansei de chorar
E durante a noite acordar
Pra olhar as estrelas
E pedir pra você voltar!

Quer casar comigo?


Vamos rir garotas?
Eu nunca imaginei
Tanta audácia!
No minuto que ganhei
As lindas cirolas arrotas,
Da amiga mais drástica!
E lembrei do dia em que ri,
Da pergunta sem explicação
Garoto a pedir a minha mão,
E das minhas risadas sem razão!
Pois se tudo está no coração
Porque eu lhe disse que não?
Queria odiar como eu amo
E amar como eu odeio,
O ódio não é o inverso do amor,
Inverso? É o medo de sentir dor!
E liste as mais antigas;
Dores de barriga,
Borboletas no estômago,
Dores de cabeça,
Malditas dores de corno!
Dores do parto,
E também as do quarto,
Quando quebram o abajur,
E no banheiro acaba o flúor?
Então, o que fazer com o hálito?
Na chuvosa tarde de sábado!
E liste as dores mais recentes;
A idéia que fazem os parentes,
As cólicas remanescentes,
E um susto pertinente,
Quando o primeiro bebê chegar,
E a noite sozinha acordar?
Não! Pára tudo é pesadelo!
Não foi assim que pude conhecê-lo,
Atrás da alma de nossos espelhos!
E se cumprir, que não há nenhuma dor,
Garotas parem de rir!
Porque vou contar o que posso sentir,
Deixar o orgulho de lado,
E perguntar sobre o que deixei calado,

Quando me senti sem seguro abrigo!
Então, quer casar comigo?

Super Man!

Sinto saudades de tudo,
E ninguém entenderá isso!
De namorado a amigo,
De não fazer nada contigo
De jogar jogos esquisitos
E do seu abraço tranqüilo!
Sei, tem pessoas a atrapalhar,
Amigas falam sem parar,
Mas nada disso vou escutar!
Pois verdade é o que posso sentir
E isso ninguém pode mentir!
Só uma pessoa sabe como eu sofri,
Ao se afastar de mim!
E descobri que você quer abrigo,
No meu coração que está frio,
Por um orgulho inimigo,
De incertezas que fez comigo?
Mas, ainda amo em sigilo,
Mesmo calada no meu canto
Suspiro pelo seu encanto!
Enquanto quero te ajudar,
Já que você me fez voar!
Venha sem medo,
Me dê a sua mão!
Será o melhor segredo,
Prometo; abrir o meu coração!
Bléh! O Super Man e a indecisão,
A qualquer minuto,
Sem se proteger com um escudo,
Salva do perigo dessa escuridão!

Vacas!

Ih não pude fazer calada,
Aquela lição de casa
Do dia de chuva e calafrio
No livro de receitas
Deparei com um desafio!
Liguei o som bem alto
Na música mais agitada,
E sem descer do salto
Coloquei os pés na estrada!
Passei por trilhas esquisitas
De pessoas que eram falsas amigas
Tive cuidado com as armadilhas
Da inveja e de várias intrigas!
E sem comer poeira no asfalto,
Acelerei com o som mais alto
Estacionei na velha pensão
Da pequena cidade do oeste
Onde haveria uma atração
O Dj mais lindo do Velho Oeste!
Tomei uma ducha e abri a janela,
Olhei o horizonte sem estrelas
E quis pintar o céu com aquarelas!
Sozinha, fui mais veloz do que um cometa!
Pedi meu drink com tequila e limão,
Era a única Oriental naquele bar,
E olhei no DJ o coração,
Parecia mais dócil do que um Dragão,
E me lembrei dos moinhos de ventos
De como valia a pena viver
Inesquecíveis e grandes momentos
Sem no amanhã ter ressentimentos!
E foi assim que me chamou pra dançar,
Assim que deixou um vinil na festa tocar,
E repetiam as mesmas músicas sem parar,
Bêbados, eles aplaudiam sem cansar!
E na outra manhã daquele Verão,
Lá no curral, ele segurou minha mão,
Amarrou um lenço vermelho no meu pulso
E me beijou sem nenhum impulso!
Enquanto as Vacas mugiam a cantar!

Super Vaquinha!

Ih, não é a Sininho,
Mas me deu muito carinho,
Ouviu todo o meu chorinho
Segurou forte a minha mão
Quando estava sozinha no porão!
Éh, não é a Fada Madrinha,
Mas desde a infância,
A melhor amiguinha!
Éramos felizes crianças,
Nas brincadeirinhas!
De Barbie a trânsito,
De tudo que não canso,
De lembrar e ter saudade
Dessa velha infância feliz,
Que não volta mais
De sonhos que se quis
Hoje, de um presente aprendiz,
Que no futuro pediremos; ‘bis’!
Oh, não é a Mulher Maravilha,
Mas o Senhor Incrível à cativa!
E sempre será a melhor amiga,
Nas histórias da Menininha,
Do coração e bobeiras sem razão,
Dos segredos de toda a emoção?
Sempre, sempre super amiguinhas,
Agradeço a Deus por essa Diva,
Que é a minha Super Sister Vaquinha!

Grudes!

Não ligue sem parar,
No mesmo dia não a chame;
Pro cinema, parque e cavalgar,
E depois; jantar, festa e café da manhã,
E no outro dia; shopping, clube e dançar,
Sendo que almoçou, lanchou e jantou,
Em sua companhia sem desgrudar?
Quem agüenta em alguém grudar?
Quem é carente e não sabe desgrudar?
Por favor, tenha uma consciência sã,
Ou não verá a Menina amanhã
Pois ela pode fugir, sumir, desaparecer!
Ir pra um lugar bem longe
Pra respirar ar puro no horizonte
Um lugar que você não vai saber!
E ainda dizem pra ter paciência
Porque isso é uma carência?
E o stress disso viver,
Como se explica na ciência?
Penso que um minuto sozinho
É muito importante ter
Pra escolher o próprio caminho,
Caminho do que se escolhe viver!
Amigas, namorado, colegas, família,
São todos muito importantes,
Mas se viram algum grude,
Torna-se complicado não ser rude,
E não fugir pro cantinho a deriva,
Dessas companhias á todos os instantes!

Friday, July 20, 2007

Amigas de Infância

Fomos num lugar
Escondido na escola
Que nunca sai da memória
E lá não podia gritar
Era dia de festa
De show e alegria
Éramos três Cinderelas,
Pra sempre melhores amigas!
Lá deixamos um recado,
Hoje no muro meio apagado,
Pro garoto mais retardado
Que tínhamos apaixonado!
E no outro dia de manhã
Éramos três meninas,
Com uma consciência sã,
De tudo que fascina,
No andar do garoto calado,
Ali, de um lado, pra outro lado!
E nem vimos sombra do recado
Naquela parede estampado,
Acho que ele tinha ignorado,
Até o dia que ele perguntou;
‘Quem de vocês anotou?’
Muito vermelha eu fiquei,
E respondi; ‘eu não sei’,
E me deu um beijo na face e partiu,
E no próximo ano de escola,
Descobrimos que se mudou pro Rio!
Hoje, ainda somos três meninas,
Três amigas de infância,
Que se conheceram na escola
Com um sorriso de criança,
E descobriram que à hora, é agora!

Thursday, July 19, 2007

Quais as cores do amor?

Sai, vai embora dor,
Quero paz, por favor!
No silêncio da alma,
Pra respirar e refletir,
Segredos, e eu calma...
No dia que eu quis sair
Correndo pra longe daqui?
Porque já não agüento,
A dor que pulsa em mim!
Quando olho flores coloridas
E você não vê a cor da vida?
Suicídio é algo precoce,
Ninguém deve antecipar a morte!
E seria trágico morrer de tosse...
Queria ser pelo menos sua amiga,
E guardar no peito uma cantiga
Que um dia ficaria antiga
E seria a música da sorte
E me faria voar na imaginação
E me levaria rumo ao norte
Onde não há frustração!
Onde por você eu seria forte
Pintaria aquarela de toda cor
Pra vida que deve ser vivida
E descobriríamos as cores do amor!

Pior das Criaturas

Só consigo me sentir assim,
Brincando no jardim,
De bem-me-quer e mal-me-quer
Tão confusa, perco em mim,
Sem uma explicação qualquer!
Pra não fugir do que me segura,
Pra desenhar toda a tortura
Na morbidade do tempo morto
Sem sentir as partes do meu corpo
Na manhã de sol sem calor,
Já não sei o que é o amor,
E na manhã de frio sem arrepio,
Onde é o meu esconderijo?
Só consigo me sentir assim,
Brincando no jardim,
De bem-me-quer e mal-me-quer
E lambendo melado de colher,
Esquecendo interrogações a mim,
E observando no espelho do amigo,
A minha face triste sem cura...
Hoje, sou a pior das criaturas...

Três Patetas!

Era pra ser a luz de velas
Jantar romântico á dois
‘Mas agora que são elas’,
O jantar ficou pra depois!
Quando o garçom trouxe o ‘menu’,
Surgiu um louco gritando; ‘glu, glu’,
Enquanto na fila de espera,
Um rapaz invocado disse;
‘Querido ela não virá mais’!
Cabisbaixo, não olhou pra trás,
E o rapaz invocado disse;
‘Querido ânimo faremos a festa!’
Desnorteado, na mesa se debruçou,
E do teto caiu purpurina azul,
E o som mais alto tocou...
Á mesa estavam os três patetas,
O louco gritando,
O rapaz invocado,
O cara esperando,
Escondendo a face de abandonado!

Branca de Neve

Eu só quero que seja breve,
Nunca fui a Branca de Neve
Mas tenho sete amigões,
Daqueles que não se esquece,
E que não lhe trazem soluções
Pro caos do seu coração
Pras tristezas sem razão
De dias sem aventura
A espera de ternura
Ou de um beijo forte nas mãos?
Eu só quero que seja breve,
Já disse que não sou a Branca de Neve
Mas tenho sete soluções,
Daquelas que nada resolve
Mentiras sinceras mal contadas
E sentimento que me envolve
Com uma companhia engraçada!
Mesmo que eu não sinta atrações...
Eu só quero que seja breve,
Hoje, eu sou a Branca de Neve,
Acordei com ar de Princesa
Mergulhada em incertezas
E comi uma maçã vermelha
Pra fugir da tristeza sem razão
Enquanto você ouve bater meu coração!

No próximo Verão ...

Cansei de chorar
Cansei de dizer não
Pro que não posso saber
Pros equívocos a sentir
Não tenho calendário pra sorrir
E o que sinto ninguém pode entender!
Hoje, eu apenas queria adormecer,
E acordar só no próximo Verão,
Feito a Bela Adormecida,
E dos problemas esquecida,
Com você segurando a minha mão!

Wednesday, July 18, 2007

Gelos e Poesias

Quem me dera entender,
O que eu fiz pra você?
E cadê aquela alegria?
De quando me via e sorria!
Quem me dera encontrar,
Seu desejo de me ver todo dia?
Sonhos de paz, amor e harmonia!
Nos dias de calor em que sorria,
Chupava gelo e você entendia
Que o sol me adormecia
E que a lua me acordaria
Se no calor eu nada seria
E no frio pra sempre viveria?
Quem me dera gritar,
Pros cinco cantos do mundo
O que o pintor estava a desenhar
O que o pianista ia tocar
Por que a Monalisa ia sorrir,
Se você me fizesse rir?
Quem me dera te animar
Pra festa de gelos e poesias
E ir ao cinema ver o filme rodar?
No minuto que sua alegria partiu
E se escondeu num iceberg pelo mar...

Medo do escuro

Não entro na caverna
Nem de noite nem de dia
Nem que você sorria
Pro cara mais feio eu entraria
Na caverna da Mata Verde
Com o mapa e a sua sede!
De encontrar um lugar seguro
Depois das Montanhas, o mundo,
Dos sonhos mais utópicos
De brindes com vários tóxicos?
Não viajo na paranóia da sua mente
Eu tenho mesmo medo de serpente!
Eu tenho medo do escuro,
Vou ficar por aqui,
No meu lugar seguro,
E agradeço o que eu não li,
Sobre o seu Mundo Maluco,
Onde não tem relógio, nem Cuco,
E nem mesmo alguém inteligente
Pra um fósforo iluminar
Trilhas quando a lanterna acabar!
Vou esperar algumas horas
E depois vou embora
Pra minha casa descansar
E esperar boas notícias
Se um dia você voltar...

Demência profunda

Crec! Já estou meio corcunda,
De sentar nessa cadeira oriunda?
Ih, achei uma foto sua de sunga,
Que engraçado tem algo manchado?
Não! Isso é mesmo um borrado...
Amigas, amigas, tenho um babado!
Lembro do Gatinho vinte e um?
Aquele que ofereceu um copo de rum?
Então, ele tem na sunga um borrado,
Gatinho bebeu tanto e ficou molhado!
Amiga, amiga, gatos tomam banho?
Ah, não é terra? Que estranho!
Amiga, amiga, coitadinho!
Quem pensaria que o rum,
O deixaria assim, todo melado?
Ah, mas amanha é outro dia,
Gatinho acorda e vai embora calado!
Não amiga! Eu tirei a fotografia!
Sério? Coloca na internet, mistério!
Por que gatinho, não vai lembrar,
De três Garotas que conheceu no bar!
E por coincidência ia o encontrar?
Ali, na praia deitado beira-mar...
E pra sunga marrom o mérito
Da fotografia tirada devagar
Pro Gatinho do Rum, não acordar,
Da demência mais profunda
Fez a Garota da Inteligência?
História de uma sunga pra contar...

Dentista?

Não queria mesmo falar mal,
Mas será que posso mudar o canal?
Sério eu tenho medo de passar mal
Com o barulhinho anormal
Do motorzinho
Do buraquinho
Das cáries e tártaros
Das serrinhas e aparelhos!
Uhm! Não me leve a mal,
Será que eu posso mudar de canal?
Click, click, click!
Não vou abrir os olhos,
Não posso me levantar
Sair correndo ou chorar?
Por favor, muda de canal?
Já te pedi que não me leve a mal,
Mas dentista? Por favor, não insista!
Tenho pavor do barulhinho
Quanto à dor é frustração
Mas não quero nem um minutinho
Cisos? Tem certeza? É meu juízo!
Ah, você não sabe o perigo...
Prometo que não é imaginação,
Mas é muita emoção pro meu coração!

American Pie

Não pedi a sua opinião
Odeio o seu ‘sermão’,
Porque não cuida do que você vê?
E esquece o que eu passo na tevê?
Ah, se não gosta não seja grosso,
Até parece um cão roendo caroço!
Quando você fica aí se achando
E eu e minhas amigas chorando
De rir das suas bobagens
E nos divertir com as ‘sacanagens’,
Que grudam nossos olhos na telinha
Contra suas opiniões muito certinhas!
Dos filmes trash que nos fazem rir
E das alucinações que vamos discutir?
Não entendo mesmo meu irmão,
Que um dia já foi um Finch bobão?
E gritou por gelo lá do banheiro
Enquanto eu estava vendo televisão
Com minhas amigas a me divertir
E o balde de gelo a sacudir!
Hoje, ele diz que isso é frustração,
O filminho mais divertido da imaginação
De adolescentes inexperientes
Assim como ele já foi um demente!
E pra não dizer que é por acaso,
Quando o filme terminar, conto o caso,
Da torta de maçã na casa da Vovó
Na véspera do Natal,
Eu fiquei até com dó,
De comparar à American Pie,
E das primas rirem até passar mal!
Lá na sala de jantar,
Quando meu irmão pensou estar só!

Surfista

Hey! Eu sou uma artista
E o que é mesmo que te irrita?
Uhm! Seria meu trejeito a dançar?
Beber água de coco em frente ao mar?
Ou subir nos corais pra te observar?
Ah, eu quero as risadas coloridas,
Pra brindar contos com amigas
E ter muito, o que conversar!
Hey! Garoto vê se não me atiça
Porque sou fina, mas posso gritar,
Palavras pra se soltar ao vento
E parar o relógio por este momento!
Então pense logo numa idéia fixa,
Se quiser mesmo me conquistar,
Pois eu tenho uma alma de artista
E embora eu seja uma Garota Singular
O dia todo, conchas não vou catar,
Na areia no sol a queimar,
Não passarei o dia deitada a te esperar,
E logo aviso pra não me irritar,
Porque tenho coragem
Jogo a sua prancha para o mar
Deixando pra você a imagem
De uma Garota-Má!

"Floripa"

Nunca fui pra lá
Mas dizem que é linda
Cidade de amores acolá
Primas-irmãs, amigas,
Muitos suspenses soltos no ar!
Então quem me dera,
Ser uma árvore com sombra,
Pra do alto te observar
Na pracinha a namorar
E rir sem ninguém brigar?
Amigas, xeretas, amigas,
Algo mais a acrescentar?
Nas trilhas pelas praias
De todas as cores, Do Rosa,
E um navio a navegar,
Lá longe no alto mar
Desenhando sonhos ao ancorar?
No coração de dois amantes
Mais corajosos do que antes,
Quando num dia frio de sol,
Decidiram se encontrar
E deixar a sua história
Escrita no livro do baú de memórias,
Ser guiada pelo farol,
Da ilha de Corais abandonada em alto mar!