Sunday, December 27, 2009


Bodega Fantástica
Um livro de Mila Naves



http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=91584158

Make Your Dreams Come True!
Namastê!

Gramofone tocando Cachorro Grande, canção: Sinceramente!



Sinceramente você pode se abrir comigo
Honestamente eu só quero te dizer
Que eu acertei o pulo quando te encontrei
Acertei

Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
Você acertou o pulo quando me encontrou
Acertou o pulo quando me encontrou

E então o nosso mundo girou
Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Porque nada é em vão

Eu sei a palavra que você deseja escutar
Você é o segredo que eu vou desvendar
Você acertou o pulo quando me encontrou
Acertou o pulo quando me encontrou

Então o nosso mundo girou
Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Porque nada é em vão

Gostei do seu charme e do seu groove
Gostei do jeito como rola com você
Gostei do seu papo e do seu perfume
Gostei do jeito como eu rolo com você

Sinceramente você pode se abrir comigo
Honestamente eu só quero te dizer
Que eu acertei o pulo quando te encontrei
Acertei o pulo quando te encontrei

E então o nosso mundo girou
Você ficou e a noite veio
Nos trazer a escuridão
E aí então
Eu abri meu coração
Porque nada é em vão

Cachorro Grande

Sunday, December 20, 2009

Quentin Tarantino, dance comigo?


Leve brisa de inverno,
No céu estrelado?
Nos passos nunca ensaiados?
Dancei no meu jardim interno!
Música com tom de frenesi,
E por medo de corredores calados,
Dancei, dancei, suspirei e sorri ...
Pois, no aconchego do teu sexo...
Senti, me acalmei, mas não adormeci!

De comprimidos ao ralo


Coqueiros iluminados de natal
Talvez duas pombas me levem á uma ilha?
Não sei por que me engasgo com as cores
Se nenhum desses sabores nunca me fez mal?
Na noite de paz, amor e as suas armadilhas!

Truques de uma mágica essencial
Pra descobrir algo sobre o mundo real
Onde você me visita poucas vezes
Se o sexo é delírio de um sonho
Na realidade que sonhamos por meses...

E tudo isso começou bem depois do carnaval,
Na utopia de foliões cobrindo a nudez com jornal
E tudo isso começou no dia que passei mal
Suspirando, chorando e me decompondo aos poucos,
Foi quando fugi da chuva e dancei na tempestade...

Mas, você sorriu, fez barulho e disse que é amizade?
Você apagou as luzes, me cobriu de beijos,
Você enfeitiçou outras garotas
Mas ainda as confundiam com os meus seios
E ainda disse que tudo isso era música, era normal...

Joguei todos os dados e você abusou da sinceridade
Despiu o meu sutiã, minhas ceroulas arrotas
Sonhou com meus vinis no gramofone
E foi embora com mil promessas
Ao meu beija-flor e meu codinome?

Levitei, deslizei, andei em nuvens por você
E orgasmo era tudo que pudemos ter?
Oh, céus! Porque tantos elogios,
E tantas cenas de ciúmes?
Se te dou amor e você come pó pra me entender?

Raios, trovões, nuvens de coração, eis a tempestade,
Incomum como a minha embriaguez
De lágrimas que jurei em vida chorar só mais uma vez?
Isso se você pudesse por um minuto ouvir
Que meu amor á você, hoje se transformou em maldade...

Pois, vou te perguntar com toda sinceridade,
Algo sobre a possibilidade de um sexo matinal
Colorindo o calendário preto e branco da sua estante
Mesmo que você ainda aproveite a tua idade
Com piadinhas de um gênero anal?

Ah, não sei mesmo porque o gramofone toca devagar?
Talvez, para você sentir frio na noite chuvosa e pensar...
Que estrelas do céu se perdem por falta de atenção
Se o que você chama de loucura não é amor em vão?
Mas, ainda é muito cedo pra poder ouvir o seu coração!

Se seus joelhos parassem de tremer
Ou se você pudesse apenas não me conhecer?
Sou uma estrela protegida pelo acaso
Mas, não sou o seu último romance, hoje, o seu caso!
Ou não seria a vida feita de diversão?

E quem sabe eu me divirta na roda gigante
Ou voando de asa-delta com emoção?
Mesmo que eu cheire talco e purpurina
Pra entender o que nessa vida te fascina?
Ou pra chorar e ser a sua amada menina!

Mesmo que eu nunca me imagine de avental
Fritando ovos para o seu café da manhã
Mesmo que eu prometa nunca te fazer mal
Não vou esconder cicatrizes nos pulsos com fios de lã,
E de comprimidos ao ralo, sem saber se eu vivo no seu coração!

Saturday, December 19, 2009

Do meu aborto ao seu porto!



Nunca pensei sobre sombras
Quando as luzes se apagam
Não decorei aqueles versos
De gritos e ruídos sufocados
Na noite que ninguém dormiu!

Nunca fiz apologias aos meus chás
Mas, algo me traz ideologias para viver,
Quando pensei que matar fosse morrer
Dentro de mim, por mim ou por você?
Mas, isso ninguém nunca poderá entender!

Não vou dizer que sim, não vou dizer que não,
Cada um de nós sabe ser belo e feio
Mesmo esquecendo-se porque o amor nos veio?
Não há razão para abortar pensamentos,
Nem vidas, nem idéias, nem amores ou tormentos!

Não há lei para a liberdade de expressão,
Quando não é propaganda de televisão!
Não há lei para o amor ou para a dor,
Ninguém escolhe a cor de um dissabor?
Talvez, na Holanda nada disso tenha aclamação!

Se em noites frias, um chá quente me foi companhia,
Lá fora a lua tão crescente minguava o meu coração
E entre choros e risos cantei alguma perdida canção
Do vinil velho e empoeirado que rodou devagar
Num gramofone antigo, e nem precisei soprar?

A vida é mesmo uma caixinha de surpresas,
Esquecida numa gaveta por muitos anos
Compreendida na solidão de um chuveiro gélido
Num cenário colorido por cores quentes
Pra um momento que se aprende a ser gente?

Ou tudo isso pode ser apenas o ato de escolher,
Como se simples fosse decidir entre ser ou não ser?
Ser egoísta suficiente pra não se sonhar em vão,
Ser surpreendida pelo destino pra não se culpar
Mas, seu coração é incapaz de parar de pulsar...

Ah, eis a mitologia e a imaginação!
Ao fazer lei algo sobre mentira e negação?
Pra defender que ser Mulher é escolher,
Jogar os dados ou ter noites de paz?
Mas, você vive o que a sua consciência faz!

Indignas cores e notas musicais,
Talvez escolher fosse fazer algo a mais...
Como não se despir e desligar o gramofone, nu,
Ou acender a luz e brindar a razão
De um pensador de entrelinhas coloquiais.

Oh, trevas! Como poderia o Sol ser diferente?
Do sexo que faz o tom de Verão na alma da gente?
Ou como poderia ser apenas viver e escolher,
Comer biscoitos e tomar chás com as amigas
Isso deveria ser mais simples do que parece ser...

Se você tivesse o dom de brincar com o tempo
Virar e desvirar a ampulheta sem qualquer fundamento?
Talvez, nem a sétima arte pudesse se divertir,
Se pudéssemos prever algo sobre o que nos faz rir?
Mas, escolhas nem sempre são tão engraçadas...

No minuto que não chove mais
No chuveiro de cores que você não gosta mais,
No minuto que o susto se despede pelo ralo
Na presença da nudez de um mero acaso
Por um desmaio que não deixa recados...

Ah, e ainda há quem diz que foi melhor assim,
Quem sabe melhor pra quem não vive em mim?
Ou insanas vezes pior pra quem se cala por si!
Mas, a vida nunca nos permitiu ensaiar,
Ou guerras nunca iriam começar!

E não se deve julgar quem escolher,
Algo sobre colorir ou descolorir,
O segredo que um ventre pode esconder,
Nas páginas de um diário feminista
Ou na história de um simples anarquista.

Sinto apenas como pluma após revolução
Caio leve sobre o cenário cinza e vermelho
Da cena que nem Hitchcock inventa no chuveiro,
Caio leve como uma pluma no Studio de Ballet
Se a vida é feita de todas as cores no coração...

Aprendo que nunca sabemos ao certo o que dizer,
Se as opiniões formuladas antes são perigosas de se ter?
Ah, diga outra vez sim, á Revolução do Sutiã!
Corra descalça sobre calçadas de pedras,
Com uma bandeira e uma bebida em mãos...

De loucura à ideologia a vida lhe dá razão,
Como um homem que lhe beija um ventre
Do meu aborto ao seu porto!
Sem explicar o amor e mágoa que se sente,
Por um acaso que Deus não coloriu ...

Tuesday, December 15, 2009

Bodega Fantástica


Talvez a sorte não tenha o dom de se perder no céu de borboletas, para que você possa encontrá-la!

Sunday, December 6, 2009

Lágrimas de Chuva




Aniversário chuvoso,
Balões coloridos sem poeira,
Um acordo milionário na porteira
De madeira que nunca fora a leilão!
No céu nuvens carregadas de surpresas,
Escondidas por um Sol que nunca brilhou
No destino descartável de quem nunca sonhou!
Mas, em todas as tardes de Verão,
As ondas do mar quebravam nos corais,
Que escondiam segredos de tantos ancestrais!
Segredos que todos fingiram não existir,
Igual capoeira de escravos pra fazendeiro sorrir!
E o que ninguém nunca pôde perceber,
É que a vida é feita pra quem sabe vencer!
Pois, se de mentiras se constrói o próprio orgulho,
O que será que você pode ver do outro lado do seu muro?
Há respostas para simples fatos quando menos se espera,
Se dinheiro nunca foi á rima de uma poesia tão singela?
Ah, quem dera eu poder correr pelos campos verdes de Verão,
Carregando poucas cifras na mente e na mão um violão?
Isso pra correr de tudo que se construiu sem amor
No dia que ninguém pensou em ouvir um coração!
Mas, aplaudiram-me aos respingos de chuva,
No coro de uma só canção.
Na festa de balões coloridos,
No jardim de um Verão nunca esquecido,
Na corrupção de um destino interrompido,
Por maldade, inveja e traição!
Se família fosse mesmo, amor e compreensão,
Um juiz teria autoridade para dizer, não!
No duelo de espadas de nomes,
Os quais nunca foram dignos de tantos renomes?
No vazio que o tempo nunca poderá apagar,
Na alma de uma criança que só queria poder sonhar,
Com mais autonomia pra assaltar a geladeira de madrugada,
E ter a ajuda de seu Pai para sua mamadeira esquentar!
Mas, dizem por aí que lamentar é coisa de choros e velas,
Pois, então, prefiro mesmo que me queime no inferno,
Daquele que me julga com o olhar e indignação,
Por ter me condenado á tanta humilhação?
Se Prada, não é o Diabo que me veste,
E sim aquele que me sorri com ironia,
O que mais eu poderia esperar da vida um dia?
Talvez, um relógio marcando sempre as mesmas horas,
Com seu rosto piedoso debochando meu azar?
Ah, céus! Como queria nunca ter perdoado,
Mas, sua melhor surpresa foi te perdoar!
Pelo dia daquele aniversário chuvoso com céu nublado!
E todos os olhares em volta do palito aceso com fogo,
Na espera do meu sopro sem sonhos altos,
Porque me condenaram ao esquecimento,
Sem saber que eu nasci chorando lágrimas de chuva!

Sunday, November 22, 2009

Lua Nova



Lua Nova

Não sei por onde andar
Nas noites frias de inverno
Não sei o que fazer
Com os galhos secos de inverno,
Que você deixou cair pelo chão,
Ao se despedir do meu coração!
Não sei o que pensar,
Ao sonhar em toda noite de luar,
Sonhos de aconchego nos teus lábios,
Pesadelos confortados por teus braços?
Não sei, não sei, não sei por que você se foi...
Se nada o que vivo é distante de você,
Se todos os dias procuro perigo para te ver?
Pois, sua honra é a mesma de um super herói!
Que aparece e desaparece como um simples, ‘oi’.
Ou seria apenas o seu medo por sonhar calado?
Um sonho de tantas cores ao meu lado,
Que descolore á luz do Sol todos os dias,
Pela sua sintonia que por medo se silencia,
No minuto que seu coração apenas dói?
Ai de mim que nada sei sobre todo o seu fardo,
Se menos árduo em fogo seria estar ao seu lado?
Pra poder te cobrir em noites frias de inverno,
Pra poder escolher todos os dias a cor do teu terno?
Seria eu o teu Sol em todas as manhãs coloridas?
Quando seu coração dissesse que já não sou só uma amiga?
Ai de mim, eu poder saber qual o seu maior segredo,
E poder esquecer em teu corpo todos os meus medos?
Se dias coloridos os seus sonhos fossem um espectro de cores,
Se a minha vida pudesse ser a aquarela de tua palheta,
E isso é apenas uma trilha com única ida...
Por tantos dias de Sol que sonhamos separados
Nos mesmos sonhos que buscamos segredos lado á lado,
Por tantos dias de cores que derramam baldes de tinta,
Na mesma melodia que toca no gramofone um vinil arranhado,
Talvez, nessa noite de Lua Nova, ninguém sonhe acordado
...

Thursday, November 12, 2009

TEXTO PUBLICADO PELA REVISTA UZZO. (OLINDA, BRASIL)


Gato Preto



Rua 13, sinuosa, casa 21, a aventura, a Cidade de Pedras. Um pingo colorido de chuva e uma lágrima que escorreu da puberdade das nuvens que se desenhavam no céu. Naquela sexta-feira de um inverno cheio de traços rigorosos que contornavam teus sentidos, até te levar ás almofadas vermelhas, o tapete colorido e á uma xícara de café. Logo ali, aonde o gramofone em sua redoma de vidro gigante nunca parava de tocar o vinil dos sonhos...
Holanda, Istambul, Brasil, México, Índia, Guatemala ou Estados Unidos. Não se importe com porta retrato que harmoniza o cantinho da tua sala de jantar, pois, em todos esses lugares mágicos as cortinas vermelhas escondiam um espetáculo por detrás de paredes de vidro. E isso, nem mesmo o John Lennon com toda a sua sensibilidade musical poderia explicar, se ali o Gato Preto miava para que o gramofone nunca parasse de tocar...
Nebulosas, céu em trevas, tempestade e muitos guarda-chuvas coloridos passeando de um lado para outro pelas ladeiras de pedras por onde pequeninos riachos escorriam por entre todos aqueles paralelepípedos. E para longe um desses guarda-chuvas o vento levou e aos pulinhos rápidos uma bela garota encharcada pela chuva, o recuperou...
E de repente, seus olhos brilharam como estrelas de um céu de primavera, ao verem entre as cortinas vermelhas uma latinha prateada que fazia a tua sede descansar por breves segundos dentro de um barril colorido cheio de gelo. Ali, no tapete colorido, envolto por almofadas vermelhas de veludo. E envolta estivesse frio, fresco, um dia de tempestade, a tua garganta arranhava como o vinil no gramofone a tocar algo sobre um submarino amarelo. Assim, aos poucos a latinha de cor prata se afundava lentamente por entre as inúmeras pedrinhas de gelo e pela sua embalagem escorria gotículas de água. Ah, ás mesmas que contornavam a glote da garota encharcada anunciando-lhe a sede.
Guarda chuva fechado, cachecol desenrolado, botas batidas ao chão para secar excessos d’água e um sorriso leve como se ela estivesse saído de um banho quente, se enfeitado com um vestido seco e de carro levado o guarda chuva pra passear. Isso, após abrir a geladeira naquela noite de tempestade e não ter encontrado nenhuma Coca-Cola Light para que com o seu Gato Preto, a garota pudesse ver nas estrelas do céu os sonhos á realizar...
No dia chuvoso em que o tempo parou, a sede de desejar o amor se aflorou, o bem estar acordou e todas as cores saíram para passear sem se preocupar com as pedras do caminho. Ou isso, não valeria apena buscar na vitrine mágica do Gato Preto, uma latinha prateada, muito gelada, com um líquido encantado que relaxa a alma para o encontro sinestésico com a emoção?
Coca-Cola, as latinhas, as garrafinhas, a leveza do sabor light, o design, o produto, a imagem, a sinuosidade de suas gotículas escorrendo e a vitrine que em dias de chuva ou de sol colore todas as ladeiras e anuncia com o miado de um gato, qual a melhor sensação de como é bom viver á todo instante o lado Coca-Cola da vida!


Thursday, October 22, 2009

Bodega Fantástica ! em breve, o primeiro capítulo ...



"Tenho pressa pra chegar,
pressa de ir pra outro lugar
em que eu possa me sentir
dentro de uma bolha
que flutua por aí...
Pare de me perguntar
onde eu quero chegar
sinto que só quero ir
em cima de um tapete
que flutua por aí...
Isso é uma loucura
tchurutchutchutchu"


Cachorro Grande

Monday, July 20, 2009

Mila Naves e Cachorro Grande


Sinopse de um sonho em páginas?



Ainda há quem se lembre daquela garotinha correndo por paralelepípedos sem razão para alguns, por pura emoção e história, por enquanto, para uns? Sim pro Sol, sim pra Lua, depois de correr léguas por todo aquele cinema em festa, eis um insight, uma legenda, uma idéia simples para ser de verdade, escritora. Uma lágrima, elogios, segredos, memórias, são lápsos literários que moram em nuvens e visitam a Terra ao descerem as escadas de pedras inventadas por uma simples razão; traduzir para o mundo tão forte é a voz do coração! Cooomiiiiiiiiiing SoOOoOoOn ... RUM COM WOODSTOCK, um verdadeiro brinde para uma Bodega Fantástica!


"Se dizem que os teus sonhos
estão nas nuvens, então, eles
estão no lugar certo. Pois, só
depende de você, que alicerces
sejam construídos para que você
alcance os teus sonhos"
Dalai Lama



Cachorro Grande, não apenas uma banda de Rock and Roll, mas, o Roll Roll que inspirou toda uma literatura sobre Rock!
Namastê!

Mila Naves

O Mistério da Cabaninha


O mistério da cabaninha


Primavera na Ilha do Vento, ali perto de algum lugar, talvez uns trinta minutos ao barco à vela, pudesse chegar à cidadezinha mística no meio das Montanhas e vales encantados, muito perto da sua imaginação, ali no Hemisfério Sul, próximo a Patagônia e longe de qualquer crise de insônia.O vento se insinuava pelas flores do mais secreto jardim, os pássaros cantavam uma canção que adormecia a Menina nos braços do Menino que nunca lhe fora ruim, as borboletas se debatiam no pote e ao cair ao chão, fugiam pra longe dali, enquanto, as nuvens desenhavam o céu ao redor do arco-íris que escondia o melhor pote de mel...
Ali, longe de qualquer lugar, não tinha mais ninguém, era um lugar mágico perdido no mapa e sem flashes daqueles que apenas querem ganhar os seus ‘vinténs’. E é por isso, que podia ligar o som á bateria no volume mais alto, colocar no toca discos o melhor vinil da Janis Joplin, e esperar a chaleira esquentar, e depois jogar essências de morango pelos cantos, acender um incenso pra agradecer aos Santos, brindar xícaras de chá de hortelã com folhas de laranjeira, e pra quem pensar que tudo isso é uma grande bobeira, saiba, que o ventinho frio que entrou pela janela, acordou calafrios das pontas dos dedos dos pés, arrepiou a nuca da Menina-Mulher e sussurrou o melhor segredo pro Menino que nunca fora Ruim, então, fez chover no céu ensolarado de arco-íris, pingos de amor que simbolizaram todo o desejo que naqueles corações despertou...
O relógio de parede não tinha pilhas, o vinil tocava músicas antigas que desenhavam os melhores momentos que já passaram juntos em suas imaginações, foi quanto eles sentaram na beira do mar, e ficaram debaixo daquela chuvinha rala, abraçados a observar toda aquela imensidão azul que lhes permitiam juntos sonhar ou por que não pra sempre navegar?
E deitaram na areia pra ver o Sol se pôr, fizeram castelo de areia e brincaram de desenhar ali todo o seu amor, mesmo que as marcas as ondas fossem levar, ali, sempre ficariam enterrados os medos que os fizeram blefar!No minuto que o céu se encobria de estrelas aos poucos e como bobas crianças brincavam de guerra d’água naquele aquário a beira-mar e depois subiram ali no mais alto coral, abriram os braços aos céus e fizeram promessas infinitas de amor pra serem lembradas na varanda de uma linda casa cor-de-rosa em qualquer lugar do Planeta onde pudessem ser chamados de Vovó e Vovô!
Depois, quando o frio veio incomodar e a areia o corpo inteiro arranhar, tomaram uma ducha na Cabaninha mágica naquela Ilha escondida no duvidoso mar.
Lá, não muito diferente do que você queira imaginar, tinha papéis de parede decorados com estilo medieval no fundo da sala de estar, e tapetes fofos pra pisar, deitar e rolar, mas, o que mais chamou atenção da Menina-Mulher foi à toalha cor-de-rosa escrito seu nome nas laterais e um cartão com uma rosa no bolso do roupão, pedindo pra ela esperar o sininho tocar e então, seria a hora certa pra sair do quarto e abrir os olhos...
Surpresa! Foi tudo que ela poderia imaginar, sentir e sonhar, era como se na sala tivessem duas taças de vinho pra brindar, chocolates com morangos e uma deliciosa pasta ao molho branco com uma salada tropical pra um romântico jantar, os dois amantes mais perfeitos das histórias nunca contadas nos contos de fadas, deliciar sem parar...
Pow! A Menina que ainda era apenas a mesma doce menina, jogou o despertador na parede, e ainda que não quebrasse, parou de tocar...Infeliz, com uma forte dor de cabeça, abriu um olho só, fechou, fez força pra sair do pesadelo e de repente acordou, ficou estática deitada em sua cama, e nem entrava um ventinho frio pela janela, o teto? Apenas rodava sem parar e lá fora fazia tanto calor que ela tinha até medo de abrir a janela e sentir derreter todo aquele sonho feito de amor...
A Menina contou até treze, se levantou e lavou o rosto com água fria, olhou para o espelho e percebeu que tudo era um sonho bom que a ressaca em sua forma de evaporar lhe permitia ter enquanto o corpo repousava no mesmo leito de sempre, sozinho, no edredom, com o urso de pelúcia e ninguém mais, nem mesmo tinha um vinil antigo pra tocar as canções que o sonho bom lhe fazia sentir imensa paz...
Ali, longe de qualquer lugar, a ressaca partia levando o mistério da cabaninha, ali, no banheiro colorido da Menina que debaixo do chuveiro frio acabara de escorregar...
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Um Conto criado em Junho de 2006 numa madrugada gélida de São Paulo, enquanto, todos dormiam no HOstel e eu me perdia ao som de um rocknroll, sozinha na internet ... O primeiro laboratório de BODEGA FANTÁSTICA, O LIVRO QUE SERÁ UM BEST SELLER ROCKNROLL!
Mila Naves

Thursday, July 16, 2009

Segredo do Gramofone


SEGREDO DO GRAMOFONE

Cortinas esvoaçantes pelo vento,
Levam-me ao jardim colorido,
De ilusões á esquecimentos...
Na noite estrelada e de luar,
Ali, no Café Colonial ou ao altar?
Não sei se com frases vou te conquistar,
Ou se algum instrumento musical eu vou tocar?
Não sei se com beijos eu vou seus pensamentos sussurrar,
Dentro do meu peito que arde ao te esperar?
Ou se entre lençóis posso me esconder,
Enquanto sonhos coloridos você não pode ter?
São tantos trocadilhos feitos por você,
Quando viro uma ampulheta sem te ver?
Você, logo ali a me observar...
Como o vento que sopra as ondas do mar?
Eis a magia pela qual aprendi a te amar,
Se todas as minhas amigas me pedem pra te esquecer...
Por acreditarem que você nunca irá crescer?
Mas, o amor é mesmo feito de sonhos soltos,
Que são soprados para os nossos pensamentos?
Por lembranças de chocolates-quentes envoltos,
Por palavras nuas que nos levaram a dançar na Lua?
Ou porque todos nunca imaginaram por um momento,
Que o amor é fogo que se acende de repente na ilusão
De tudo que chora e faz sorrir o coração pelo esquecimento?
Ou na canção mais suave que levita o seu copo de rum,
Para que você numa roda de bons amigos,
Pense que tudo o que dizem é um lugar comum,
Onde não faz sentido descansar o seu coração vazio?
Ou talvez, o amor é fogo que se acende no frio em vão...
Pra aquecer a sua coragem onde todos seus amigos estão?
E largar de lado vinho tinto, mulheres nuas e violão...
Pra dizer á todos que a sua noite tem mais luar,
Que para o seu amor o segredo do gramofone vai tocar,
Aquela velha canção que ninguém entendeu a composição,
Quando você rascunhou ás pressas sem fôlego e com emoção,
Numa mesa de bar rodeado de mulheres á sua espera,
Mas a sua vida estava tão sem aquarela...
Que foi preciso um desafio pra não se viver em vão...
Por uma Garota que hoje brinda chocolate-quente e rum,
Ali, no Café Colonial onde a mais bela canção...
À Ela, soará suave nos tambores, os segredos do teu coração!
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.Poesia do livro FRENESI DA MENINA

Wednesday, July 15, 2009

Um Café?



Um Café?








Você pode viajar pelo Mundo inteiro,
E por todos os lugares irá descobrir,
Que poucas amigas te farão sorrir...

Você pode mudar sua rotina o ano inteiro,
E todos os dias você irá descobrir,
Que o Mundo de Meninas é bem estreito...

Sexo, drogas, shopping, garotos e rocknroll?
Nada disso vale sua tranqüilidade no travesseiro!
E tantas amigas que nunca disseram à que vieram,
Pela manhã tiram seu sossego por você se esquivar do meio...

Meio de mentiras, intrigas, falsas exclamações...
Por ter opinião própria sobre o tudo que elas disseram!
E por não ter medo de caminhar sozinha nesse Mundo estreito!
Pois, logo ali poucas amigas te convidam a tomar um café bem feito!

Tuesday, July 14, 2009

Babilônia de Fantásticos


Babilônia de Fantásticos

São tantas flores e tanta gente perdida,
Por tantos fumos e tantos ruídos e gritos,
No gramado da liberdade extinta...

Não gosto da idéia de ter vivido décadas passadas,
Se meu conhecimento fosse livros lidos nas escadas,
Teria eu dado à luz á uma criança no gramado descalça?

No dia que tocaram tantos artistas do rock,
No gramado que muitos puderam nascer ou morrer,
Por gerações consagrou-se por Woodstock,
De tudo aquilo que não era pra ser...

Yeah, hoje o rock é outro, um limpo Woodstock,
Por onde corre o amor em goles de rum,
Por um amanhã de crianças vindas do senso comum,
Ao reciclar o melhor de vinis de Rock em goles...
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Poesia nº9, do livro FRENESI DA MENINA
Mila Naves

Jardim de Frenesi

Jardim de Frenesi

Ninguém pode imaginar o meu amor,
Ventos, tornados, fatos ou dor,
Se os meus arrepios você camuflou.

Não há algo melhor pra imaginar,
Do que a família que se planejou ter,
Por tantos arrepios que deseja viver?

E minha imaginação é mesmo foda,
Quando por vergonhas escondidas,
Seu nome não entra na roda de amigas,
E assim respiro as minhas piores drogas...

Tragando meu cigarro pra engasgar por engano,
Se seu nome é parte do meu corpo, ou de um plano?
Onde imagino uma cadeira no jardim de frenesi colorido,
Num futuro onde crianças riem e você não está
escondido...
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.Poesia nº8, do livro FRENESI DA MENINA
NAMASTÊ
Mila Naves

Rock Por Um Sonho



Rock Por Um Sonho...


Califórnia nublada pro meu sentimento,
Numa mão um café com rum, noutra sacolas,
E no relógio o atraso pro grande momento...

Hollywood nunca me levará ao altar,
Nem me fará estrela de um céu de Primavera,
Onde mora a melodia das canções do Rockstar!

Califórnia de Sol pro meu esquecimento,
Sobre tudo o que o meu coração quer e espera,
No anoitecer, o acontecer de um fato sonolento,
Onde bolhas de sabão são confundidas com espermas!

Hollywood não vale o coração do Rockstar,
Nem me fará o Sol das manhãs de Inverno,
Mas, grandes mulheres fogem do inferno,
E vivem o rock por um sonho lindo do RockStar!
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Poesia nº7, do livro FRENESI DA MENINA
Mila Naves

Saturday, July 11, 2009

Promiscuidade


Promiscuidade


Nos dias de chuva e tantos risos,
Elas são tão amigas quanto um esquilo,
Pelo shopping com você á fazerem compras...

Nos dias de sol e tantos risos,
Tão irmãs quanto um cachorro de estimação,
Suas amigas prometem os seus melhores sorrisos!

E em dias ‘inclimáticos’ de sol e chuva,
Suas amigas, ora irmãs se mascaram como putas!
E de repente, sozinha você está á observar a lua,
Pra ler um recado delas nas sombras de nuvens escuras!

Porque na manhã de sol, chuva, ventos e tormentos,
Você terá percebido quem são seus verdadeiros amores,
Quando a ventania debater em tua face por breves momentos,
Você saberá que poucas são as amigas que respeitam as tuas dores!

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.Poesia nº6, do livro FRENESI DA MENINA

Merci (;

Mila Naves


Thursday, July 9, 2009

Texas



Texas



Mochila nas costas, filmes, ação,

Texas, cervejas, sexo e amigos!

No meu mapa música e ficção?

Se pilhas eu não pude comprar,

Nem negociando a melhor amiga,

Por pilhas e cervas com o Dono do Bar?

Sem música, mochila nas costas e imaginação,

Seguimos cantando todo aquele rock sujo,

Descansamos num Albergue cheio de putos,

E nossa música disfarçou o medo pela escuridão...

Ali no Texas, nem toda noite era fria,

Nem toda manhã pássaros me acordavam,

Ali no Texas, eu nunca tive nenhuma amiga,

E logo acordei com o som que outra vez, tocavam...

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.Poesia nº 5 do livro, FRENESI DA MENINA

Namastê

Mila Naves

Kama Sutra





Kama Sutra


Não sei por onde andei,
Ninguém sabe por onde vou andando!
Poucos sabem em qual som eu chorei...

Não me importo com as suas emoções,
Se combat, ergometria, jump e pilates
Não provam meu amor ás suas ilusões!

Mas, feliz sem rumo continuo malhando,
Mesmo que seu amor seja só elasticidade?
Se Kama Sutra só consigo ler sonhando...
E você por aí dando pileques pela cidade!

Não sei por onde andei,
Você não me vê flutuando,
Mas, sonha com o que encontrei,
Ali, pelo ar quando pensei estar te amando...
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.Poesia nº4; do livro FRENESI DA MENINA
NAMASTÊ
MILA NAVES

Viva o lado RocknRoll da vida



Ontem, meu abajur se apagou,
Quando lia as páginas do roteiro rabiscado!
E hoje, sou a noite que você sonhou...
Por não querer correr por corredores, desolado,
Abarrotando o carrinho com cigarros e cervejas,
Você, nobre homem-gato ao supermercado!
Mas, amanhã não serei sua certeza,
Não sou persuasão em cima da tua mesa!
E os roteiros você poderá rabiscar,
Pra passar o tempo por não saber me amar!
Cinema, pipoca, propaganda ou televisão?
São tantas dúvidas e mídias para sua aversão?
Talvez, se fumos e cervas são suas saídas,
Eu vivo o lado rocknroll da vida!
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.^^
Poesia nº 3 do livro FRENESI DA MENINA.
ALOHA
Mila Naves

Wednesday, July 8, 2009

Chá de Canela

Chá de Canela





Fumando um cigarro

Não me faltou tanto ar,

Tudo foi um escarro...


Do amor vi luzes brilhar,

Três semanas por um triz,

Se sua essência não pude guardar!


De relâmpagos á escuridão,

Tudo se desfez aos pulos...

Cama-elástica não foi em vão!

Mas, porque arriscar o futuro?


Se de chás brindam canelas?

Só me perdoe, por favor,

Se o meu ventre és janela,

Por onde voa todo o seu amor...








^^Poesia nº2; do livro FRENESI DA MENINA
NamasTê
Mila Naves

Tuesday, July 7, 2009

Amor Livre


Amor Livre

Do Woodstock às radiolas,

Dos vinis mais antigos

Aos sonhos infinitos?


Ruídos sem demoras,

Sou a noiva do altar?

Passado desfeito na hora?


Seria isso do woodstock ás radiolas,

Das baterias ás garrafas de rum?

Ou seria apenas um sonho comum?

De amor livre escondido em bolas...


Que voam pelo ar de Inverno à Verão!

Que levitam meu branco vestido ao altar

Pois, esse livre amor me ensinou a amar

Pra me familiarizar dentro de um só coração!











^^
Poesia nº 1, do livro: FRENESI DA MENINA (;
NamasTê
Mila Naves

Monday, July 6, 2009

All Star e Abajur


Meninas, mini-saias e ‘all star’,

Abajur, segredos e bem estar,

Um sonho, uma vida e um desejo,

Confundem se em um beijo.


Livros, cadernos, estudar,

O futuro na ponta dos dedos,

Talvez, o sonho do próprio Lar,

Hoje, guardei seu segredo...


Meninas, ampulheta e ‘all star’,

Abajur, jeans e risos soltos no ar,

Meninos, indiscretos e altar,


Talvez, o segredo do beijo,

No quarto, abajur e ‘all star’,

No escuro, o primeiro desejo!

Wednesday, May 27, 2009

Mila Naves com Cachorro Grande



Sinopse de um sonho em páginas?



Ainda há quem se lembre daquela garotinha correndo por paralelepípedos sem razão para alguns, por pura emoção e história, por enquanto, para uns? Sim pro Sol, sim pra Lua, depois de correr léguas por todo aquele cinema em festa, eis um insight, uma legenda, uma idéia simples para ser de verdade, escritora. Uma lágrima, elogios, segredos, memórias, são lápsos literários que moram em nuvens e visitam a Terra ao descerem as escadas de pedras inventadas por uma simples razão; traduzir para o mundo tão forte é a voz do coração! Cooomiiiiiiiiiing SoOOoOoOn ... RUM COM WOODSTOCK, um verdadeiro brinde para uma Bodega Fantástica!




"Se dizem que os teus sonhos
estão nas nuvens, então, eles
estão no lugar certo. Pois, só
depende de você, que alicerces
sejam construídos para que você
alcance os teus sonhos"
Dalai Lama


Cachorro Grande, não apenas uma banda de Rock and Roll, mas, o Roll Roll que inspirou toda uma literatura sobre Rock!

Namastê!




































Wednesday, May 6, 2009

listras


Sonho acordada pela madrugada,

Ao lado do meu abajur quebrado,

Que iluminou rabiscos de estradas?

Feitas por um coração aos cacos?

Ah, são mais listras do que traços,

Como é possível ler?

Todas essas palavras de lápis borrado?

Não, não há plumas para voar

Por nuvens brancas da imaginação,

Por onde perdi meu mapa mais errado?

Ah, e não era pra hoje fazer tudo certo?

Mas, prefiro escorregar pelas listras,

Do mundo dos sonhos e do amor,

Pra rasurar um destino traçado

Por trocar a razão que se exita,

Ser tão feliz á céu aberto...

Saturday, May 2, 2009

Fujo no Sonho


Nem tente apagar o meu abajur,

essa poesia nunca terá fim

O amor será visto por mim!

Podem gritar, podem berrar,

Nenhum ruído pra mim será,

Tão alto quanto sua ilusão,

Que se diz tão minha ilusão,

Quando dizem que amar,

É acordar em dia chuvoso em vão!

Sem ter motivo pra rabiscar,

Corações nas janelas

Derramar tintas de aquarelas?

Não, nem tente apagar meu abajur,

Nunca entendi histórias sem amor,

Não cresci assistindo filme de terror!

Não, não tenho medo do escuro,

O meu medo é de casar com seu urro!

Por isso, cale-se! Nem tente me gritar!

Não apague o meu abajur,

Pois se um dia a minha poesia tiver fim

Pode não ter suas rimas preferidas

Mas numa linda tarde de verão,

Você lerá algo sobre nada ser em vão,

Algo sobre o amor não ser uma ilusão?

Mas, se o meu abajur você apagar ...

Guardarei na memória cada verso,

Yeah, eu fujo no sonho como protesto!

Friday, May 1, 2009

Depressionismo

Não sei se fico aqui
Ou se saiu e vou ali,
Não sei do que falam,
Eles nunca me salvam!
Há tanta hipocrisia por aí
Pro tradicionalismo existir!
E de repente querem ver,
Só pra saber o que quero ser?
Ah, por mim, exploda a pressão!
Não sou feita pra ser vítima,
Nem sou fruto de casta antiga.
E dizem algo de amor, coração?
Isso pra ludibriar tanta pressão,
De um tradicionalismo de ninguém,
Por um filme que ninguém assistiu
Por culpa do cineasta que sumiu?
Mas, tal motivo ninguém explicará,
Pois tantas regras e formalidade
Serviram apenas para um sopro,
O sopro do potinho de picles que caiu!
Foi assim que o cineasta você viu...
Cineasta com picles no rabo que sumiu.
Ah, antes que isso se torne um cismo,
Tenha dito que isso foi anti-depressionismo.

Tuesday, March 31, 2009

Bodega FanTásTiCa


Banho, perfumes e brilhos,
Roupas do senso escondido,
Vinhos derramam nas saias,
Das meninas menos chatas,

Máscaras, teatro e fantoches,
São talismãs da sorte,
Quando se perdem os broches,
Nos passeios rumo ao Norte...

Luz de velas e aquarelas,
Brindam taças de vinho,
Cortinas vermelhas e amarelas,

No encontro sem mágica,
Quadrado perfeito de espelhos,
Ali, na Bodega Fantástica.