Sonho acordada pela madrugada,
Ao lado do meu abajur quebrado,
Que iluminou rabiscos de estradas?
Feitas por um coração aos cacos?
Ah, são mais listras do que traços,
Como é possível ler?
Todas essas palavras de lápis borrado?
Não, não há plumas para voar
Por nuvens brancas da imaginação,
Por onde perdi meu mapa mais errado?
Ah, e não era pra hoje fazer tudo certo?
Mas, prefiro escorregar pelas listras,
Do mundo dos sonhos e do amor,
Pra rasurar um destino traçado
Por trocar a razão que se exita,
Ser tão feliz á céu aberto...