
Libélulas livres
Voe na direção do pensamento
Não se distraia pelo vento
Dê um rasante pelo mato
Sinta o aroma das flores
Não se engane com os Sapos!
Pinte a vida com as suas cores,
Voe pelas nuvens mais densas
Mergulhe nas chuvas intensas,
Seque as lágrimas ao ver o Sol
Trace um mapa até um farol!
Desenhe um Castelo no coração!
Dê asas a sua imaginação,
E siga pelas placas trocadas
Invente caronas pela estrada!
Permaneça um dia no atalho,
Pendure sempre um lenço
No mais alto dos galhos...
E se frio sentir, bom senso,
Procure a colcha de retalhos,
Durma, sonhe e se desperte,
Sem medo a madrugadas,
Seja uma libélula livre
Sem histórias engasgadas
Ame, voe colorido rumo ao leste!