Tuesday, July 8, 2008

Paz e boa sorte



Era uma vez uma pessoa alegre
Forte mulher que ninguém vê
Outra pessoa ser igual por aí...
Era uma vez uma Tia falante
Que nunca esqueceu poeira na estante
Ela era uma mulher sensacional
Ela tem uma alegria que não existe igual!
E não pode se deixar entristecer por aí...
Era uma vez uma manhã nebulosa
Que trouxe uma nuvem perigosa
Mas o perigo é fruto da imaginação!
Porque minha Tia é alegre e forte
Então não há o que temer
Ela sempre será uma mulher de sorte!
E nos ensina muito como é viver!
Era uma vez uma manhã de sol
E ela enfrentou ruídos do coração
E foi passeando de barco até o farol
E nessa noite viu que era só imaginação!
Nunca existiu nenhum mal
Porque igual ela não há ninguém igual!
E foi assim que uma nebulosa
Foi embora da nossa história
E os dias se passaram mais felizes
Cheios de paz e boa sorte
Era uma vez uma grande mulher
Ela se chama Marina
Nossa querida Tia, que sempre nos anima!

Saturday, July 5, 2008

O Mistério da Cabaninha










Primavera na Ilha do Vento, ali perto de algum lugar, talvez uns trinta minutos ao barco à vela, pudesse chegar à cidadezinha mística no meio das Montanhas e vales encantados, muito perto da sua imaginação, ali no Hemisfério Sul, próximo a Patagônia e longe de qualquer crise de insônia.O vento se insinuava pelas flores do mais secreto jardim, os pássaros cantavam uma canção que adormecia a Menina nos braços do Menino que nunca lhe fora ruim, as borboletas se debatiam no pote e ao cair ao chão, fugiam pra longe dali, enquanto, as nuvens desenhavam o céu ao redor do arco-íris que escondia o melhor pote de mel...Ali, longe de qualquer lugar, não tinha mais ninguém, era um lugar mágico perdido no mapa e sem flashes daqueles que apenas querem ganhar os seus ‘vinténs’. E é por isso, que podia ligar o som á bateria no volume mais alto, colocar no toca discos o melhor vinil da Janis Joplin, e esperar a chaleira esquentar, e depois jogar essências de morango pelos cantos, acender um incenso pra agradecer aos Santos, brindar xícaras de chá de hortelã com folhas de laranjeira, e pra quem pensar que tudo isso é uma grande bobeira, saiba, que o ventinho frio que entrou pela janela, acordou calafrios das pontas dos dedos dos pés, arrepiou a nuca da Menina-Mulher e sussurrou o melhor segredo pro Menino que nunca fora Ruim, então, fez chover no céu ensolarado de arco-íris, pingos de amor que simbolizaram todo o desejo que naqueles corações despertou...O relógio de parede não tinha pilhas, o vinil tocava músicas antigas que desenhavam os melhores momentos que já passaram juntos em suas imaginações, foi quanto eles sentaram na beira do mar, e ficaram debaixo daquela chuvinha rala, abraçados a observar toda aquela imensidão azul que lhes permitiam juntos sonhar ou por que não pra sempre navegar?E deitaram na areia pra ver o Sol se pôr, fizeram castelo de areia e brincaram de desenhar ali todo o seu amor, mesmo que as marcas as ondas fossem levar, ali, sempre ficariam enterrados os medos que os fizeram blefar!No minuto que o céu se encobria de estrelas aos poucos e como bobas crianças brincavam de guerra d’água naquele aquário a beira-mar e depois subiram ali no mais alto coral, abriram os braços aos céus e fizeram promessas infinitas de amor pra serem lembradas na varanda de uma linda casa cor-de-rosa em qualquer lugar do Planeta onde pudessem ser chamados de Vovó e Vovô!Depois, quando o frio veio incomodar e a areia o corpo inteiro arranhar, tomaram uma ducha na Cabaninha mágica naquela Ilha escondida no duvidoso mar.Lá, não muito diferente do que você queira imaginar, tinha papéis de parede decorados com estilo medieval no fundo da sala de estar, e tapetes fofos pra pisar, deitar e rolar, mas, o que mais chamou atenção da Menina-Mulher foi à toalha cor-de-rosa escrito seu nome nas laterais e um cartão com uma rosa no bolso do roupão, pedindo pra ela esperar o sininho tocar e então, seria a hora certa pra sair do quarto e abrir os olhos...Surpresa! Foi tudo que ela poderia imaginar, sentir e sonhar, era como se na sala tivessem duas taças de vinho pra brindar, chocolates com morangos e uma deliciosa pasta ao molho branco com uma salada tropical pra um romântico jantar, os dois amantes mais perfeitos das histórias nunca contadas nos contos de fadas, deliciar sem parar...Pow! A Menina que ainda era apenas a mesma doce menina, jogou o despertador na parede, e ainda que não quebrasse, parou de tocar...Infeliz, com uma forte dor de cabeça, abriu um olho só, fechou, fez força pra sair do pesadelo e de repente acordou, ficou estática deitada em sua cama, e nem entrava um ventinho frio pela janela, o teto? Apenas rodava sem parar e lá fora fazia tanto calor que ela tinha até medo de abrir a janela e sentir derreter todo aquele sonho feito de amor...A Menina contou até treze, se levantou e lavou o rosto com água fria, olhou para o espelho e percebeu que tudo era um sonho bom que a ressaca em sua forma de evaporar lhe permitia ter enquanto o corpo repousava no mesmo leito de sempre, sozinho, no edredom, com o urso de pelúcia e ninguém mais, nem mesmo tinha um vinil antigo pra tocar as canções que o sonho bom lhe fazia sentir imensa paz...Ali, longe de qualquer lugar, a ressaca partia levando o mistério da cabaninha, ali, no banheiro colorido da Menina que debaixo do chuveiro frio acabara de sentar...

Retrocesso Azul

Há tempos o meu sonho é azul
Primeiro amor que nunca mais vi
Roubou um beijo e o melhor desejo
Descoloriu todo o mar azul
Quando fui a praia tentar sorrir
Não encontrei o abandonado realejo
E o que eu posso fazer?
Não posso pra sempre chorar
E o que eu não posso fazer?
Se é tempo de amar
Há tempos meu mundo descoloriu
No infinito de um azul que sumiu
Dos olhos do meu amor que partiu
Com meu coração e o desejo de amar
Um amor que demorou fazer sonhar
E o que eu posso fazer?
Abrir a janela e gritar?
Vou apenas te reencontrar
Pro amor azul retroceder ...

Amor Escondido

Guria não sabe gritar
E são tantos desafios
Talvez exista tempo pra amar
Se corpos não são conflitos?
No bar uma cerva e bons amigos
No lar um cachorro bem antigo
O passado de retratos coloridos
E o futuro é um destino sortido?
Guri não sabe gritar
E são tantos os conflitos
Talvez saiba dois corpos desenhar
Se o amor não for escondido ...

Ruídos dos Sonhos

Não existe sonho impossível
Para uma Guria que ama
Talvez o amor é inacessivel
Se o corpo não se joga na cama
Ali, em qualquer lugar
No jardim chuvoso
Guria jogada na lama sem amar
Chora a chuva do céu tenebroso
Guria se soltar livre pelo ar...
Não existe paixão acessível
Pro Guri sem lençol e fronha
Talvez, exista amor incrível
Pro corpo que sonha
Ali, em qualquer lugar
No jardim colorido
Guri sente o vento soprar
Sorri e confessa amor em ruídos!
Guria, divide seu corpo pra sonhar!

Dolphin

Por esse amor, não preciso de dinheiro
O Mastercard não paga o meu cabelereiro
Por esse amor, não preciso de dinheiro
Só queria arrancar todo o seu cabelo

Pare, disfarce! Não há explicação!
Você é uma pipoca mastigada
O Dolphin está numa enrascada
Pare, disfarce! Não há explicação!
Seu ódio por mim, nunca será em vão!

Por esse amor, eu nunca quis dinheiro!
O Mastercard é quem manda no teu seio
Por esse amor, eu nunca menti o tempo inteiro
Eu nunca dividi o coração do Dolphin ao meio!

Aloha, não há explicação!
O oceano devolveu a verdade
O meu amor pro Dolphin é a razão!

Meu Rei

O Ponei nunca foi ruim
Cavalguei na Floresta Colorida
Conheci a Princesa dentro de mim
Recusei a espada do Rei escondida
Como se a história fosse o fim!
Super Amigo, meu Ponei querido!
Não existe unicórnio de bom coração!
Venha comigo pro Castelo Colorido
Vamos cantar toda nossa canção
O Rei de mim nunca foi afim
Cavalgou com as pernas erguidas
O Rei se destruiu dentro de mim
E eu Princesa o tempo todo ri
Do meu Rei de espada colorida!
Super amigo, meu Ponei querido!
Obrigada de todo meu coração
Venha comigo fugir escondido
E esquecer meu Rei sem calção...