Sunday, November 25, 2007

Don't worry me!

♥ Metamorfose ou retrospectiva? Ela resumiu tudo em doces ou travessuras?No minuto que a Menina anestesiada pelo abraço da vida, se confundiu no conforto do destino, quando acreditou que o mais sério era o melhor, que o rótulo da bebida sem álcool lhe faria algum bem ou que era uma boa Garota, por falar baixo e respeitar os mais velhos?Talvez, a parada gay, os cigarros de chocolate, o álcool da sprite e a mísera condição de ser feliz se resumissem não em passeios ostentados pelo “salto mais alto”, nas baladas mais caras, com as pessoas mais chatas, no mundo mais rotulado de todos onde o nada era simplesmente tudo? Insanidade é a sua, não a dela de não perceber como há muito mais “glamour” no all star cor de rosa, uma mini-saia xadrez, vinho tinto e violão, alguns bons amigos reunidos na grama, o frio da madrugada nas trilhas de pedras, o cabelo esvoaçado ao vento, um arrepio no coração, a vontade de dividir um chá mate bem gelado, a fogueira, o clarão, o cinema, os fanfarrões, dormir com urso de pelúcia, estar só, estar entre amigas, estar com o coração marcado por um Conto de Fadas, onde a Bruxa e a Fada são super amigas, e juntas transformam o Príncipe em Sapo, pelo simples fato de ser muito mais divertido?Insano? Pode crer em tudo que você lê, e eu ainda lhe diria, pode acreditar em tudo que você vê, na imagética profundeza dos olhos da Menina, onde duas bolas de gude verdes se perderiam sem se ver, onde, o tempo nunca parou de correr, embora, pra você viver o minuto seja simplesmente a hora de perceber que a Menina, nunca foi insana o suficiente por correr descalça pela grama em dia de chuva, viver a real utopia dos sonhos, ser figurante do plano mirabolante que todos os Pais fazem e ainda com um tom de voz doce e nervoso gritar com muita educação: Desculpe-me, eu sou apenas tudo o que eu posso viver, o tudo pelo qual meu coração há por bater...Yeah, a Menina que viveu uma grande metamorfose, pouco se queixa de sua retrospectiva, no tempo em que as lágrimas já se foram, como água que do chuveiro cai e se escorre pelo ralo... Adiante, não tão feliz, mas, confiante, a Menina experimentou o doce quando escutou á tudo e á todos e se rotulou sem se conhecer e ás travessuras quando teve coragem de segurar firme a mão que lhe entregava uma pétala de flor, pois, o último bom rapaz de toda essa história lhe dera uma rosa, que nunca pôde ser imagem de amor ou fragmento insano de um devaneio de sua memória...Muito prazer, ela lhe dizia quando você sorriu e ela sem querer partiu, e levando no coração que brilhava tanto a melhor recordação de poesias escritas em folhas que caiam das árvores no outono e dos vidros embaçados do último inverno... E quem poderia saber o que haveria de ser no próximo verão? Depois que a primavera se recolhesse e toda forma de orgulho se perdesse, ao vento, ao relento, ao brinde de bebidas sem rótulos, na magia daqueles que á noite dançavam na chuva descalços... x)~° Porque no final, a Menina nunca haveria andado por trilhas erradas, ela, estava apenas lutando o tempo todo contra tudo para sobressair quem ela era de verdade ...Surpresa? Sim, pois, ainda que no fundo de seu coração ela soubesse que sua Mãe era a pessoa que mais lhe conhecia e em mensagens incrivelmente subliminares aos poucos aceitaria a melhor filha que ela poderia ter, a Menina esquisita, amiga, que nunca foi feliz num Mundo pequeno e normal e que sem querer querendo, provou á todos que o diferente não há nada de mal ...Choveu o mundo afora, naquela tarde que da Bisavó ao Papagaio de estimação daquela ITaliana família, todos ainda que cabisbaixos deram a sentença final: "A Menina é incrivelmente inteligente e normal, ao seu modo de ser natural ..."E por um minuto silenciou-se tudo outra vez, foi o susto, foram as palmas dos primos que gostariam de se atrever como a Menina fez...
Clap! Clap! Clap! \O/\O/ aloha ° ♥